Adriano Galdino diz que aproximação do Governo com Romero levou ao afastamento de Veneziano do grupo: “Adversários declarados”

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O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (Republicanos) avaliou, nesta quarta-feira (16), os motivos que teriam levado o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) a sair da base aliada ao governador João Azevêdo (Cidadania) e os impactos do fim da aliança política.

O parlamentar disse que a procura de pessoas do governo pela tentativa de uma adesão de Romero Rodrigues (PSD) a base de João, a qual não se consolidou, acabou criando um mal-estar com Veneziano, adversário político declarado do ex-prefeito de Campina e presidente estadual do PSD.

“O peso de Veneziano é um peso considerável. Se eu tivesse governador, eu não teria perdido Veneziano, teria dialogado, encontrado uma solução para manter o senador. Eu não sei qual foi a conversa que o governo fez e quem fez essa conversa do Governo com Romero. As pessoas que conversaram com ele não tiveram a devida competência para dialogar e para resolver essa situação. E o que é pior, criou-se um mal-estar com Veneziano, que todo mundo sabe, é adversário de Romero”, declarou em entrevista a rádio Arapuan FM.

No entanto, Galdino disse que, mesmo diante da força de alguns dos concorrentes na disputa ao Governo do Estado, não vê a reeleição de João Azevêdo ameaçada.

“Eu acho que o governador que tem uma gestão equilibrada num momento tão difícil em que vivem os outros estados, um governador que tem obras em toda a Paraíba, que tem o que mostrar; ele só precisa avançar mais nas questões políticas, para que realmente possa consolidar a sua vitória”, enfatizou.

Filiação ao Republicanos

Adriano Galdino também revelou que seu ingresso ao Partido Republicanos, consolidado na última segunda-feira (14), foi condicionado a duas exigências feitas ao presidente nacional Marcos Pereira: a liberdade para votar no ex-presidente Lula (PT) e a continuidade na base do governador João Azevêdo com o apoio da nova legenda ao chefe do executivo estadual.

“Eu coloquei duas condições: o partido estar com João para governador, como também eu votar em Lula. Ele me liberou tranquilamente, e disse que não vai fechar a questão dos estados, que cada um vai seguir o seu caminho presidencial”, afirmou.

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