Presidente da Aesa rebate vereador campinense: ”Precisa ter o cuidado no que diz”

Compartilhe essa notícia
Please follow and like us:
YouTube
Instagram

O presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aes), João Fernandes, se pronunciou sobre as críticas feitas pelo vereador Alexandre do Sindicato (PHS) em uma emissora de rádio campinense.

Nessa segunda-feira (13), Alexandre rebateu declarações de João Fernandes que acusou a Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG) de ser mau exemplo e perfurar poços artesianos na cidade sem autorização da Aesa.

Em resposta, o parlamentar afirmou que a PMCG não pede outorga à Agência porque a Aesa, por razões políticas, não concede autorização para perfuração dos poços.

– Primeiro que o vereador não me conhece, não conhece a minha história. Se ele conhecesse a minha história e a minha prática política jamais dele seria o atrevimento de tentar me ofender com palavras levianas. Precisa ter o cuidado no que diz porque  toda Paraíba me conhece e, particularmente, Campina Grande. Infelizmente, ele não tem como sustentar a discussão daquilo que coloquei claro e objetivamente que compete à Prefeitura, não apenas a de Campina Grande, fiscalizar prioritariamente as obras de edificação, de construção, as obras que se realizam dentro do território do município. E, principalmente, quando alguém usa uma calçada, uma rua e quando usa um terreno público. Como não dá para dizer que estou errado, tenta me ofender, mas não me atinge.  Todas as prefeituras estão pedindo autorização para perfurar poços. Dizer que o governo do Estado negaria uma outorga isso é leviano. Eu já disse ao prefeito Romero, com quem eu tenho um bom relacionamento, que estou à disposição – falou João Fernandes.

O presidente da autarquia afirmou que a PMCG, em nenhum momento, procurou a Aesa para ter uma outorga e perfurar poços.

– Nunca procurou a Aesa da Paraíba, embora o gerente regional em contato com o secretário de Obras do município tenha colocado para ele o problema e ter se colocado à disposição para prestar todos os esclarecimentos. Aliás, não precisa vir nem à Aesa em João Pessoa, basta ir ao escritório regional da Aesa, que é em Campina Grande. Precisamos saber aonde estão tirando, quando estão tirando e quando a gente diz que é preciso ter uma licença é porque isso é uma obra de engenharia. Quando se vai usar o poço é preciso ter outorga porque precisamos certificar que aquela água tem qualidade, está dentro dos padrões recomendados pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente e dentro dos padrões estabelecidos pelo Ministério da Saúde. A água só poder ser consumida se for potável. A preocupação nossa é com a qualidade da água – explicou.

Social media & sharing icons powered by UltimatelySocial