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A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Campina Grande, instituição não governamental, enfrenta atualmente problemas financeiros.
A instituição atende 450 usuários em Campina Grande que possuem deficiência intelectual e múltipla.
Para se manter, a APAE depende de repasses do Sistema Único de Saúde (SUS), que é proveniente do Ministério da Saúde e é destinado para o município.
Porém, os repasses foram feitos pelo município nos meses de fevereiro, março e abril.
Atualmente, a APAE se sustenta com dinheiro que arrecada na venda de roupas usadas.
Maria Betânia, que participa do Conselho Administrativo da APAE e é mãe de um dos usuários da associação, destacou que a situação é difícil.
– Nossa situação é difícil, temos uma folha de pagamento para se efetuar, não temos o dinheiro para fazer o pagamento dos nossos funcionários e é com o dinheiro do SUS que fazemos isso. Temos 450 usuários e uma lista de espera muito grande. Na medida em que não tem o dinheiro para fazer o pagamento do funcionário, consequentemente, a partir do próximo ano, haverá demissões e quem vai sofrer são os nossos filhos – lamentou.
Betânia pede a Prefeitura Municipal de Campina Grande que destine subvenção e o repasse do SUS.
– Eu peço que o prefeito de Campina Grande reveja a questão da nossa subvenção e a Secretaria de Saúde veja a questão do repasse do SUS – concluiu.