Ovários Policísticos: síndrome que atinge até 15% das mulheres em idade fértil é frequentemente associada à obesidade

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A síndrome do ovário policístico, doença crônica, tem como uma das principais características a resistência insulínica, a qual é crescentemente evidenciada como fator desencadeador de um desequilíbrio hormonal que potencializa o desenvolvimento de quadra de obesidade.

Os ovários de mulheres com a doença realizam uma maior produção de andrógenos (hormônio masculino) que somados a não eclosão dos óvulos formam cistos. Os níveis de testosterona elevados favorecem o aumento da lipogênese (acúmulo de massa gorda) e maior acúmulo na região abdominal, o que piora a resistência insulínica e aumenta o ganho de peso.

Não há um consenso se a síndrome leva a obesidade ou o ganho de peso piora um quadro eficiência incipiente, mas o que não há dúvida é sobre a necessidade de diminuição da resistência insulínica para o controle da doença. Para o médico Emanuel Santana, a conquista dessa diminuição passa também por uma mudança no padrão comportamental.

“Quando em tratar a síndrome do ovário policístico falamos em mudar estilo de vida. É possível diminuir a resistência insulínica com dieta saudável, atividade física e realização de tratamento medicamentoso quando necessário. O paciente passando por um cuidado multiprofissional pode melhorar a qualidade de vida, sair de uma quadro de obesidade e controlar a doença”, explicou o médico.

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