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No último sábado (20/01/2024) o companheiro Marcos Marinho foi participar – como convidado – de um programa na Rádio Cariri, com pautas sobre a cidade de Campina Grande. Críticas, sugestões e opiniões sobre a gestão do prefeito Bruno Cunha Lima. Na ocasião, Enivaldo presente no debate, comentou que estava disposto a enfrentar o desafio de bater chapa contra os Clãs Cunha Lima e Regos juntos.
Marinho postou a matéria, e anunciou que ontem (22/01/2024) Enivaldo seria o convidado para o PODMARINHO (Podcast) semanal, realizados todas as segundas-feiras, com nossa participação. Endereçamos nossa primeira pergunta, indagando sobre sua intenção de voltar aos palanques, disputando mais uma vez a PMCG. Enivaldo confirmou. Tem serviços prestados à cidade, e mostraria a sua gestão de 1976 a 1982. Ressaltou que preenche o principal requisito para contenda: é presidente do PP, tem um filho deputado federal, uma filha Senadora da República, e um neto vice-governador. Todos muito bem avaliados no cenário político nacional, e estadual.
Argumentos preliminares foram convincentes. Aguinaldo Ribeiro foi relator da Reforma Fiscal. Daniella Ribeiro, presidente da Comissão Mista do Orçamento de 5,3 trilhões de reais. Lucas Ribeiro, exibe um perfil discreto e disciplinado como vice-governador do Estado. Um grupo político de tamanha envergadura, iria “queimar” uma eleição, na sua principal base? Votos são objetos de conquistas, ao longo da campanha. O argumento começou a ganhar “musculatura”. Avançando na entrevista, conseguimos arrancar sua opinião sobre a postulação do Secretário de Saúde Jhony. O decano da política Campinense, descartou a viabilidade desta pretensão do governador João Azevedo. É um neófito, não tem espírito Campinista, não se identifica com a cidade, é estéril para fecundar paixões arrebatadoras da população que o desconhece.
Quanto ao governador João Azevedo, nas entrelinhas, Enivaldo sublinhou que o mesmo não comanda um partido político. É refém do PSB. Tem um discurso ambíguo, distante da realidade, quando promete que formará uma ampla frente de esquerda em Campina Grande (?). Os principais partidos que integram sua base de apoio, com votos em Campina Grande, são o Republicanos, PP, PSD, que jamais formariam esta aliança esdrúxula, condenada por seus eleitores. Os redutos destas siglas, apoiam no Congresso o governo federal, nas decisões sobre os grandes temas nacionais, desvinculados das ideologias que polarizam a nação. Continuam conservadores, Cristãos e patriotas.
Ao indagarmos sobre como ele pretende formar um arco de alianças com as siglas já mencionadas, Enivaldo confessou que está disposto a dialogar com o Republicanos e o PL. Que se porventura, surgir outro nome mais agregador, ele abdicará da “cabeça de chapa”. Mas, enfatizou que conhece todos. Já foi aliado dos Regos e Cunha Lima. Respeita e valoriza suas virtudes, mas, também conhece suas fragilidades.
É bom não esquecer que quem elegeu João Azevedo no primeiro e segundo turno, não foi a sua tão sonhada “frente de esquerdas”. Foram os conservadores Republicanos, comandado pelo deputado estadual Adriano Galdino, presidente da ALPB. É o parlamentar que anda mais, conversa, e tem a paciência de Jó para escutar lideranças – do cabo eleitoral – passando pelo prefeito, seus colegas de parlamento, e representantes no Congresso Nacional. Leal, cumpridor de palavra e prestativo, sofre boicotes do impermeável “núcleo estrategista” que cuida dos destinos políticos do governador, que insiste em trajá-lo numa indumentária de esquerda, forçando João a representar o difícil papel de vilão, vestido num inconfundível figurino pacificador e “conservador”.
Como não existem espaços vazios no tabuleiro do xadrez político, Enivaldo salta na frente e vai à luta. Tentará aparar arestas e criar rotas de convergências. Ao finalizar, enfatizou: sempre que postar suas notícias e comentários, quando abordar as eleições de outubro próximo, pode me citar como pré-candidato. Fênix ressurgindo das cinzas?
Por Júnior Gurgel