Ana Sophia: acusado pesquisou formas de se livrar do corpo e sobre atuação de delegado no caso “Fernanda Ellen”

Compartilhe essa notícia
Please follow and like us:
YouTube
Instagram

O delegado Aldrovilli Grisi detalhou as investigações sobre o caso Ana Sophia e afirmou que Tiago Fontes, acusado de matar e ocultar o corpo da criança, pesquisou sobre as formas de decompor os restos mortais da vítima.

A declaração do delegado foi feita durante coletiva de imprensa nesta terça-feira, 14, onde afirmou que a Polícia conseguiu recuperar todas as pesquisas feitas pelo celular do acusado acerca do crime, com data e hora, e que elas batem com o andamento dos acontecimentos.

– No dia 5 de julho, por volta de 1h da madrugada, ele pesquisou sobre formas de decompor um corpo humano. Sophia já estava morta e ele estava ainda com a custódia do corpo. Às 4h47 da manhã do mesmo dia, ele pesquisou sobre estágios da decomposição do corpo humano. Às 7h34 “quais os estágios da decomposição do corpo humano”. 7h37, ele pesquisa “imagens de decomposição do corpo humano” – contou o delegado.

No dia 7 de julho, dois dias após o crime, Tiago pesquisou sobre o caso Julia, menina de 12 anos de idade que foi assassinada pelo próprio padrasto em João Pessoa.

“Ele pesquisou sobre o caso Júlia e também sobre saponificação (um processo transformativo do cadáver em decomposição). Depois ele pesquisa “corpo uma semana depois da morte”, após uma semana do desaparecimento de Sophia. Dias depois ele pesquisa sobre “quanto tempo um fio de cabelo perde o DNA”, essa pesquisa foi após uma limpeza que ele fez na garagem dele, se antecipando a possíveis vestígios de Ana Sophia lá”, continuou o delegado.

Ainda conforme a Polícia, Tiago pesquisou, no dia 16 de agosto, sobre quanto tempo os vestígios de DNA permanecem em um corpo em decomposição, por, possivelmente, estar preocupado em ter resquícios dele mesmo nos restos mortais da menina.

Além disso, ele pesquisou sobre os dados de desaparecimentos de crianças no Brasil, para ter um possível álibi, e também sobre como é feita uma perícia em imagens de câmeras de segurança.

“Ele chegou oferecer ao dono de um dos imóveis, que dispôs as imagens das câmeras de segurança na rua, o serviço de apagar o HD dessas câmeras. Também pesquisou sobre o desaparecimento de crianças no Brasil e o caso Carlinhos, um dos mais antigos do país e que até hoje não teve solução”, expôs.

No dia 22 de agosto, Tiago pesquisou sobre a vida profissional e pessoal do delegado Aldrovilli Grisi e “estudou” o caso Fernanda Ellen, em que o delegado atuou.

Ainda mais perturbador, Tiago pesquisou sobre o caso Bárbara, ocorrido em Minas Gerais, em que a criança foi morta, estuprada e teve o corpo ocultado por Paulo Sérgio Oliveira, de 50 anos. Paulo Sérgio tirou a própria vida, após ter virado o principal suspeito do crime.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Social media & sharing icons powered by UltimatelySocial