Presidente do Stiupb teme por mais aumento da tarifa de água na PB com a transposição

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Tendo em vista a proximidade da conclusão das obras da transposição do São Francisco, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas da Paraíba (Stiupb), Wilton Maia Velez, externou sua preocupação em relação a um novo aumento da tarifa de água na Paraíba, embora não saiba a partir de quando, até porque a Cagepa já reajustou esses valores desde fevereiro passado em 12,38%.
 
“A Codevasf (que é a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), vai cobrar uma taxa de funcionamento desse equipamento, já que são inúmeras elevatórias, bombeamentos, pessoal, etc e alguém vai ter que pagar essa fatura. A Aesa, certamente, vai entrar nesse gerenciamento. O fato é que, com a transposição, surge um novo negócio com a questão da água. Sem sombra de dúvida, vai sobrar para alguém”, refletiu o sindicalista.
 
Wilton Maia espera que a Cagepa não promova mais aumentos aqui no Estado, mesmo com a conclusão da transposição e a chegada das águas nos açudes paraibanos.
 
Há ainda, conforme o presidente da entidade que congrega os trabalhadores da Cagepa, Energisa e Chesf, a possibilidade da Companhia de Água da Paraíba ser privatizada: “O futuro é incerto em relação à política tarifária, tem ainda a questão do saneamento, que também querem privatizar. Novos debates irão acontecer proximamente em relação a esses temas”, assinalou Wilton.
 
TERMO – Em setembro de 2005, foi celebrado um Termo de Compromisso entre a União e os Estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, para a garantia da operação sustentável do Projeto de Integração do São Francisco com as Bacias do Nordeste Setentrional.
 
No Termo está estabelecido: que será proposto ao Presidente da República, um Decreto instituindo o Sistema de Gestão de Integração do Rio São Francisco com os Estados contemplados com a obra.
 
Um dos itens do Termo especifica: “O mesmo decreto deverá definir os mecanismos de cobrança de Tarifas dos Serviços de Operação, Manutenção e Gestão”.
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