Sintab denuncia: caindo aos pedaços! Unidades de Saúde de Campina têm estruturas precárias e colocam em risco funcionários e pacientes

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Caos na saúde pública é mais um dos motivos da greve geral dos servidores, que começa na próxima segunda-feira

Profissionais de saúde e a população que precisa do serviço público em Campina Grande, continuam sendo vítimas do descaso da gestão municipal. Ao contrário do que mostra a publicidade da Prefeitura, muitas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade estão caindo aos pedaços, literalmente. A direção do Sintab visitou três destes locais nesta quinta-feira, 02 e constatou a precariedade das estruturas, situação que se arrasta há anos e coloca em risco servidores e usuários. Essa negligência com a saúde pública é mais um dos motivos da greve geral dos efetivos do município, que começa na próxima segunda-feira, 06.

As imagens falam por si. Muito mofo; infiltrações; paredes rachadas; infestadas por cupins e que podem cair a qualquer momento; móveis enferrujados; goteiras; ratos invadindo as salas de atendimento; teto desmoronando; sanitários sem condições de uso; falta de medicamentos, móveis e utensílios básicos.

Esta é real situação da saúde pública em Campina Grande, como destacou o presidente do Sintab, Giovanni Freire. “Aqui podemos constatar quais as condições da Prefeitura de Campina Grande para os servidores públicos e para a população que busca o serviço de saúde nas unidades básicas. As imagens comprovam a decadência total do serviço público e há anos isso se arrasta. É por isso que a greve inicia-se no dia 06 de junho, por condições de trabalho, cobrando a valorização do servidor e da população que busca o serviço de saúde do município”, enfatizou.

As UBSs visitadas nesta quinta foram a do Catolé de Zé Ferreira, Velame e Malvinas 3 e a visitas continuarão ao longo da próxima semana. “É uma situação absurda, que a gente observa de perto mas não acredita. Os pacientes e funcionários correm sérios riscos. É um grande desrespeito com os trabalhadores e com a população o que acontece não só nestas, mas em várias Unidades de Saúde de Campina, que estão funcionando em casas muito antigas e que não têm manutenção, apenas são maquiadas pela gestão quando convém”, acrescentou.

Entre os encaminhamentos do movimento grevista está a elaboração de um relatório minucioso, com relatos detalhados e fotos, que será entregue à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), ao Ministério Público (MP), Tribunal de Contas e à Câmara Municipal, inclusive com pedido de Audiência Pública, para debater também as irregularidades encontradas no programa “Saúde de Verdade”.

Além disso, na próxima segunda-feira, 06, a categoria se junta a servidores de todas as áreas para a primeira grande mobilização da greve geral, com concentração na frente da sede da Administração Municipal, no Centro de Campina, a partir das 9h, para denunciar o desrespeito do governo e cobrar solução para todos os problemas que afetam os trabalhadores.

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