Comitê de Energia da FIEP consegue redução da Tarifa de Alta Tensão

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No último dia 18 de janeiro, o presidente do Comitê de Energia da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba – FIEP e representante da indústria no Conselho do Consumidor, Renato Castro Lago, foi convocado pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL para participar de uma reunião, em Brasília, sobre o reajuste na tarifa de energia, onde foram analisados os argumentos defendidos pelo engenheiro para a redução da Tarifa de Alta Tensão. Na ocasião, a ANEEL acatou a contestação do representante da classe empresarial e fixou a redução da Tarifa para 5,44%.

O presidente do Comitê de Energia da FIEP, Renato Lago, havia contestado o aumento da tarifa em dezembro do ano passado, durante uma Audiência Pública realizada pela Energisa Borborema, na sede da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba – FIEP, em Campina Grande. De acordo com o parecer apresentado pelo Relator da Audiência, a ANEEL defendia um reajuste na Tarifa de Alta Tensão (Indústria) de 11,82%, previsto para entrar em vigor no próximo sábado, dia 04 de fevereiro. Segundo ele, a FIEP e o Conselho dos Consumidores, esta conquista deixou todos satisfeitos, especialmente os membros do Comitê de Energia da Federação das Indústrias, por poder cumprir seu papel, que é defender a classe que eles representam.

Porém, tudo mudou. O Comitê de Energia da FIEP teve um papel de suma importância e sua atuação no processo foi decisiva para essa diminuição no valor do reajuste, que poderia ter alcançado patamares ainda maiores. Isto só não aconteceu por conta da Portaria 120/2016 que aplicará uma correção nas tarifas a partir de julho deste ano para compensar as indenizações às transmissoras em todo o Brasil. A Diretoria da ANEEL decidiu incorporar uma parcela nessa revisão para não influenciar o reajuste que ocorrerá no próximo ano.

A revisão tarifária nas contas de energia é feita a cada 4 anos, e independe dos reajustes anuais. Nessa revisão, além dos aumentos de custos ocorridos no último ano, leva-se em consideração a qualidade da energia fornecida aos consumidores, o desempenho de produtividade e os investimentos realizados pela concessionária nos últimos 04 anos.

 

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