É #FAKE que Lula foi proibido de deixar o país a um ano da eleição de 2022

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Circula pelas redes sociais um vídeo que diz que “Lula foi proibido de deixar o país”. A legenda que acompanha as imagens diz que um juiz do DF determinou a apreensão de seu passaporte a um ano da eleição de 2022. É #FAKE.

A mensagem é falsa porque o vídeo é antigo e a decisão judicial que impediu o ex-presidente Lula de deixar o país não é mais válida. O vídeo que voltou a viralizar nas redes sociais está publicado na internet há mais de três anos e meio.

Consultada, a assessoria de Lula afirma que “perfis bolsonaristas estão reciclando um vídeo de 2018 e o tornando fake news”. “Lula esta em pleno exercício dos seus direitos políticos e como cidadão.”

decisão a que o vídeo se refere foi anunciada em 25 de janeiro de 2018. Na véspera, Lula foi condenado pelo Tribunal Regional Federal (TRF-4) a 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, acusado de receber um apartamento triplex em Guarujá (SP) da empreiteira OAS em troca de favorecimento à empresa em contratos da Petrobras. Um dia depois, o PT lançou Lula como pré-candidato à Presidência da República durante reunião da Comissão Executiva Nacional do partido, em São Paulo.

Lula entregou o passaporte no mesmo dia de uma viagem à Etiópia, comunicada às autoridades com antecedência, para participar de evento que discutiu o combate à fome.

Uma semana depois, porém, o juiz federal Bruno Apolinário, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), derrubou a decisão que mandou recolher o passaporte do ex-presidente.

Em março, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, anulou todas as condenações do ex-presidente pela Justiça Federal no Paraná relacionadas às investigações da Operação Lava Jato. Com a decisão, o ex-presidente Lula recuperou os direitos políticos e voltou a ser elegível.

Em abril, o Supremo rejeitou recurso que buscava reverter a anulação das condenações de Lula. Rejeitado o recurso, as anulações das condenações foram mantidas, e Lula permaneceu elegível.

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