João Azevêdo admite ter dificuldades com o PSDB

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Aexecutiva nacional do Cidadania esteve em reunião nessa terça-feira (26), em Brasília, para discutir a possibilidade de aderir à federação partidária como forma de superar a cláusula de barreira nas eleições do próximo ano.

Um dos partidos alvo dessa união federativa seria o PSDB, partido que faz oposição ao governador da Paraíba, João Azevêdo, o qual esteve presente no encontro.

A reunião foi comandada pelo vice-presidente nacional da legenda, Rubens Bueno, que disse que a aliança política com outras legendas, já em discussão no partido, deve estar alinhada com as propostas do Cidadania.

“É preciso ter afinidade. Ainda temos as prévias do PSDB. A conversa com os partidos está adiantada, mas precisamos esperar alguns desdobramentos”, destacou.

Foto: Secom/PB

Já o governador da Paraíba, João Azevêdo, que se mostra favorável à federação partidária, admite que não será fácil, mas pondera que após a decisão do partido será possível traçar estratégias com os estados.

“Não vai ser fácil encontrarmos uma modelagem que atenda de forma satisfatória todas as necessidades, como romper a cláusula de desempenho, atrair pessoas que tenham condições de formar chapas com reais chances de sucesso e de como tratar as questões locais. Essa definição do processo é importante para começarmos a articular com os estados”, defendeu.

A articulação da federação para contornar a cláusula de barreira vem sendo defendida por várias lideranças do Cidadania para garantir a sobrevivência do partido.

O argumento é de que a federação pode dar condições de potencializar os candidatos com reais chances de vitórias nas próximas eleições objetivando, ampliar o número de representantes na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

Conforme as novas regras eleitorais, as federações têm natureza permanente, são formadas por partidos que têm afinidade programática e duram pelo menos os quatro anos do mandato.

Se algum partido deixar a federação antes desse prazo, sofre punições, tais como a proibição de utilização dos recursos do Fundo Partidário pelo período remanescente.

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