Cinzas da família vítima de chacina na Espanha chegam a João Pessoa

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Quase quatro meses após ser encontrada morta em um chalé em Pioz, na Espanha, chegaram a João Pessoa no início da tarde desta terça-feira (10) as urnas com as cinzas da família paraibana assassinada. Mas os restos mortais de Marcos Campos, Janaína Américo e dos filhos, Davi e Maria Carolina, só podem ser entregues à família na quarta-feira (11). Isso porque as urnas precisam passar por uma inspeção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Receita Federal. Só depois elas podem seguir para o cemitério na capital paraibana, onde devem ser velados e sepultados.

Os corpos das quatro vítimas foram achados esquartejados em uma casa na cidade espanhola de Pioz em setembro, depois que um vizinho alertou sobre o mal cheiro perto da casa da família, a cerca de 60km de Madri.

Após o início das investigações, a Justiça emitiu uma ordem de prisão europeia e internacional contraPatrick Gouveia, sobrinho de Marcos, que se entregou um mês depois e confessou o crime. Ele declarou que matou os quatro porque “achou” cruel matar apenas o tio. O jovem segue preso na Espanha.

“Depois de tudo, ainda temos que enfrentar a burocracia e a falta de comunicação entre os órgãos”, reclamou o irmão de Marcos, Walfran Campos, sobre a impossibilidade de já sair do aeroporto com os restos mortais dos familiares. Segundo ele, a família deve comparecer às Receita Federal às 9h (horário local) da quarta-feira para que um servidor do órgão acompanhe um dos parentes na liberação das urnas. “É mais um sofrimento para nossa família”, reclamou.

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