Cássio: “A saída de Temer da presidência não seria bom para o país”

Compartilhe essa notícia
Please follow and like us:
YouTube
Instagram

O senador Cássio Cunha Lima opinou sobre a possibilidade da saída de Michel Temer (PMDB) da presidência da República, uma vez que, a Polícia Federal realizou buscas na manhã desta terça-feira (27) para investigar empresas contratadas na campanha eleitoral da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e do presidente, dentro de uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apresentada pelo seu partido, o PSDB, que busca cassar a chapa.

A entrevista foi concedida durante um café da manhã com a imprensa quando o senador fez uma espécie de balanço das atividades do seu mandato ao longo deste ano e da crise política e econômica instalada no país.

Segundo ele, neste instante o país precisa de estabilidade e acha que a saída do presidente não seria algo positivo para o Brasil.

“Mas isso é um assunto que diz respeito ao TSE. Existe já uma jurisprudência de separar as contas de campanha do vice-presidente e do titular, no caso, da presidente Dilma. Vamos esperar a manifestação do TSE e torcer para que possamos ter uma estabilidade política”, avaliou.

O senador destacou ainda que é preciso que o país tenha a capacidade de enfrentar a crise que não é comum e nem banal porque o país corre o risco de ter quatro anos de recessão.

“Isso tem um preço altíssimo na vida das pessoas e quando se fala em quatro anos de recessão, nós estamos falando de vinte milhões de brasileiros desempregados, de altas taxas de juros, de redução do poder de compra das famílias dos trabalhadores. Portanto, enfrentar a crise econômica superá-la é o grande desafio. Eu acho que quanto maior for o quadro de estabilidade melhor será o ambiente para que isso aconteça”, enfatizou.

Por enquanto o senador disse ainda que permanece na liderança do PSDB no Senado Federal, mas o cargo deverá passar para outro parlamentar já que defende a alternância.

“Já estou há dois anos como líder e no final de janeiro a bancada vai se reunir e vai decidir. A gente tem as comissões por decidir assim como a Mesa do Senado, mas nesse instante o que está preocupando mesmo é a crise. Essas coisas ficam secundarizadas diante das dificuldades que o país enfrente. A crise é grave, profunda e que exige de todos nós muita atenção”, completou.

Social media & sharing icons powered by UltimatelySocial