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O coordenador do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba, promotor Otávio Paulo Neto, comentou nesta quarta-feira (19), a decisão do Superior Tribunal de Justiça, que manteve a liberdade do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) e mais seis pessoas presas pela Operação Calvário, acusadas de participar de um esquema de corrupção no Estado.
Em entrevista à imprensa da capital paraibana, o promotor disse ter achado a decisão normal, até porque faz parte do estado democrático de direito. Contudo, disse que a Justiça tem que ser resiliente.
“Essa é a nossa obrigação. Vamos continuar fazendo o nosso trabalho da mesma forma, com a mesma intensidade. Eu acho que os órgãos de persecução e controle no Brasil têm que ter resiliência. Temos que persistir”, avaliou.
Foto: Paraibaonline
Otávio Paulo Neto enfatizou ainda que nenhum órgão é dono da verdade, mas têm a sua verdade, e o Ministério Público da Paraíba irá sustentá-la até o fim.
“Uma vez que estamos convictos que o trabalho está sendo bem feito, que são necessárias determinadas medidas e determinadas ações, e se, porventura, o Judiciário não acolher, a gente vai buscar os recursos e os meios necessários, como tem sido feito”, destacou.
O coordenador afirma ainda que, de fato, haverá recursos sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça, no caso da Operação Calvário que prendeu o ex-gestor Ricardo Coutinho, e ação deverá subir para o Supremo Tribunal Federal.