Contra reforma da Previdência na Paraíba, servidores públicos param atividades

Compartilhe essa notícia
Please follow and like us:
YouTube
Instagram

Professores e algumas outras categorias de servidores públicos, como policiais, peritos, oficiais de justiça e profissionais da saúde, irão realizar uma paralisação de suas atividades para se manifestar contra a reforma previdenciária estadual, afirmou a professora e sindicalista Socorro Ramalho, em entrevista a uma emissora de rádio local.

De acordo com ela, vai ocorrer nesta segunda-feira (3), em Campina Grande, uma assembleia, às 15h, no sindicato dos bancários. Já em João Pessoa, as movimentações vão ocorrer na terça-feira (4), em frente à Assembleia Legislativa da Paraíba, ambas em virtude da falta de resposta sobre a reforma previdenciária do Estado.

“A gente precisa do apoio dos deputados, nós já temos alguns deputados nos apoiando, a exemplo do deputado Raniery Paulino, deputado Bosco Carneiro. Mas, nós precisamos que todos os deputados compreendam o prejuízo, o quão prejudicial essa reforma é para os servidores estaduais”, completou.

No entanto, segundo a professora, a reforma da Previdência estadual, que, em sua visão, não precisa ser aprovada agora, já que o governo estadual tem até julho para realizar a modificação, não é a única motivação das paralisações.

“Hoje é o dia de voltar para fazer planejamento e os 1.000 professores da rede estadual que o governador nomeou não sabem ainda onde vão trabalhar”, disse ela, afirmando ser um problema gravíssimo.

Ainda segundo Socorro, nenhum professor foi designado para escola nenhuma, os profissionais que pediram transferência desde o mês de dezembro de 2019 também não foram atendidos, e, inclusive, professores que fizeram seleção para as escolas integrais estão no ‘mesmo barco’.

“A orientação da secretaria, pasmem, é de que os diretores de escolas façam o planejamento de quem estiver lá, ou seja, eu fico lá, faço o planejamento, mas amanhã eu posso não estar, então eu planejei para outra pessoa executar. Quer dizer, é de uma irresponsabilidade sem tamanho com a educação”, enfatizou.

Por fim, a sindicalista ressaltou que o Estado está um caos e necessita de comando e orientação. “A Secretaria de Educação tem excelentes técnicos, mas não tem um comando. O secretário não dá o comando de como é que isso vai funcionar”, finalizou.

Com ParaibaOnline

Social media & sharing icons powered by UltimatelySocial