Presidente da Fiep apresenta livro de Milton Cabral a ser lançado nesta sexta

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A Editora da Universidade Estadual da Paraíba (EDUEPB) e A União Editora realizarão um duplo lançamento da obra “Geoeconomia da Paraíba – Condicionantes para o desenvolvimento sustentável”, de autoria do ex-governador do Estado, Milton Bezerra Cabral.

O evento ocorrerá em Campina Grande e em João Pessoa, com entrada franca.

Em Campina, o lançamento acontece nesta sexta-feira (2), a partir das 18h, no Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP), onde o livro será apresentado pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), Francisco de Assis Benevides Gadelha.

Já em João Pessoa, o evento acontece no sábado (3), a partir das 10h, na Livraria do Luiz (localizada na Galeria Augusto dos Anjos – Praça 1817, Centro da Capital), com apresentação do jornalista Walter Santos.

 

Com 524 páginas e nove capítulos, a obra apresenta uma grande quantidade de dados, informações e sugestões, que estimulem novas ideias, planos e projetos, com o intuito de efetivamente contribuir para um novo processo de desenvolvimento autossustentável na Paraíba, conforme o chefe da Divisão de Pesquisa e Tecnologia da Informação (DPTI), da Secretaria de Turismo (Setur) de João Pessoa, e professor de Economia, Paulo Francisco Monteiro Galvão Júnior, que assina o prefácio.

O professor da UEPB e tutor do PET-Administração, Geraldo Medeiros, conta que desde que leu, pela primeira vez, os escritos de Milton Bezerra Cabral, viu importantes contribuições figurando entre elas um resgate da história da Paraíba, uma minuciosa caracterização do desenvolvimento do Estado e uma proposta clara para que tal se dê.

“Mais do que diagnósticos é preciso que existam soluções e há a formulação de uma proposta importante para o debate acadêmico, mas também para o político, o gestor. Há a formulação de ideias concretas que possibilitam ações imediatas que logrem romper com o atraso”, afirmou, na apresentação da obra.

“O que se vê neste livro é o retrato de um homem inquieto. Um estudioso que poderia ter se resignado com uma herança política a lhe trazer cargos e um bom sustento ao longo da vida. Um homem que teria na história de seu pai, e na sua própria, motivos suficientes para ser lembrado, eternizado. Mas isso não era o suficiente. Milton passou cerca de quatro anos, com a mente de um jovem de noventa carnavais, pesquisando, debatendo, buscando alternativas para o desenvolvimento da Paraíba”, acrescentou Geraldo.

Já o jornalista, historiador e escritor José Octávio de Arruda Mello, que assina o epílogo, destacou que na obra de Milton, fica claro que, para o autor, aquilo que a Paraíba necessita, fora das soluções meramente emergenciais, é de sacudidela capaz de conduzi-la a desenvolvimento sustentável que a torne receptiva, por meio da otimização dos fatores produtivos, a estágio que propicie a seu povo o bem-estar de que carece.

Milton Bezerra Cabral nasceu em 1921, na cidade de Umbuzeiro, na divisa com Pernambuco (PE). Em 1947, formou-se em Engenharia Industrial, na Universidade Mackenzie (SP).

De volta à Paraíba, em 1949, estabeleceu-se em Campina, com a indústria têxtil. Com seus companheiros de classe, criou a Fiep, da qual foi presidente dois anos depois. Em 1953, transferiu-se para o Rio de Janeiro. Três anos depois, foi eleito vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Dez anos mais tarde, o gosto pela vida pública levou-o a fazer política partidária na Paraíba. Em 1962 foi eleito deputado federal, e reeleito em 1966. Entre 1967 e 1969, período em que a atividade política cessou no Congresso Nacional, foi convidado para presidir o escritório do Instituto Brasileiro do Café (IBC), sediado em Beirute, no Líbano. À frente do cargo, promoveu a exportação de café para 12 países situados no Norte da África e no Sudoeste da Europa.

Ao retornar ao país e à política nacional, em 1972 elegeu-se senador, licenciando-se em 1976, para cursar a Escola Superior de Guerra (ESG-RJ). Em 1981 foi escolhido para ser relator da CPI da Comissão Parlamentar de Inquérito do Acordo Nuclear Brasil-Alemanha. Integrou, em 1985, a comissão do Congresso que efetuou a primeira eleição indireta do Presidente da República. Em 1986 foi eleito governador pela Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba.

Após encerrar a vida parlamentar, o então presidente José Sarney convidou-o para ser embaixador do Brasil na República da Romênia, a qual foi a sua última missão na vida política.

Regressando ao Brasil, passou a residir no Rio de Janeiro, dedicando-se à sustentação da Fundação Severino Cabral, sediada em Campina, e a escrever o livro “Geoeconomia da Paraíba”.

FONTE: Da Redação com Ascom

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