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A Polícia Civil concluiu, na tarde dessa quinta-feira, a investigação da morte do torcedor do Cruzeiro Eros Dátilo Belizardo, de 37 anos, após problemas no jogo contra o Grêmio há cerca de um mês, nas semifinais da Copa do Brasil, no Mineirão.
De acordo com o delegado, Luiz Otávio Mattosinhos, não houve crime, já que os acontecimentos foram causados por algo “que foge ao controle da vontade humana”.
Eros se envolveu em uma confusão com seguranças do Mineirão. Segundo testemunhas, o torcedor tentou passar de um setor para o outro para ficar o próximo à namorada, algo que não foi permitido pelos seguranças.
Ainda de acordo com outros torcedores, no Boletim de Ocorrência, Eros iniciou briga com os funcionários e, em seguida, foi levado para uma sala, no Mineirão. De lá, saiu desacordado.
Segundo o delegado, a luta corporal entre o segurança e o torcedor aconteceu, eles entraram no depósito trancado e esbarraram em uma lanterna que estava sendo carregada com adaptador de tomadas.
De acordo com a investigação, a lanterna caiu, o acessório quebrou, o circuito ficou exposto e Eros encostou as costas no adaptador quebrado, gerando descarga elétrica de 220 volts, o que causou sua morte.
“Eu não diria fatalidade e sim um caso fortuito. Esse é o nome técnico. Realmente acontecimentos imprevisíveis, inevitáveis, que fogem do controle da vontade humana”, destacou o delegado, que ainda afirmou que o inquérito não foi concluído por falta de depoimentos, mas adiantou que ninguém será indiciado.
A administradora do estádio, Minas Arena, também não será responsabilizada pelo problema, já que o depósito onde a suposta briga aconteceu estava trancado e a voltagem da tomada era permitida. Vale lembrar que, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, Eros chegou ao hospital com “traumas múltiplos” e chegou “já sem vida” no local.
FONTE: Da Redação com Gazeta Net