Ex-deputado paraibano se defende de denúncia

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Nesta quinta-feira (03), o ex-deputado federal Marcondes Gadelha (PSC) se pronunciou quanto à denúncia da Procuradoria da República na 1ª Região por uso indevido da cota de passagens aéreas da Câmara e do Senado para fins particulares.

O ex-parlamentar começou sua defesa colocando em dúvida a credibilidade da denúncia pelo volumoso número de ex-parlamentares denunciados, além dos que estão com o mandato em vigor.

– Vejo essa denúncia absolutamente estapafúrdia. A começar pelo número de pessoas acusadas, 443 só dos ex-deputados, fora os que atualmente estão no mandato e que não se encontram na lista porque têm foro privilegiado, mas se você somar mais uns 40 ou 60, você vai ter mais de 500 pessoas denunciadas. Pelo volume da denúncia entendemos que ela não tem muita lógica, não tem fundamento – expôs.

Marcondes ainda negou que exista qualquer ação ilícita esclarecendo que, naquela época, não havia regulamentação para uso parlamentar de passagens, sendo destinado, apenas, uma cota ao senador ou deputado que poderia utilizar de forma livre.

– O que acontecia? A atribuição de passagens naquela época era feita pela Câmara aos deputados num valor X, não recordo qual era o valor e ele poderia utilizar, naquela época, até aquele limite e, se ele não utilizasse, podia dar a alguma pessoa. Era uma prática corrente naquele tempo, porque até então não havia nenhuma regulamentação dessas passagens – disse.

A denúncia vem à tona mais de sete anos depois do site Congresso em Foco ter revelado o caso conhecido como “Farra das Passagens”.

O crime atribuído aos parlamentares é de peculato, cuja pena varia de dois a 12 anos de prisão em caso de condenação.

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