Famintos: Dirigente do Sintab afirma que esquema foi um ataque grave às crianças de Campina Grande

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Em entrevista nesta sexta-feira, 06, o secretário de comunicação do Sintab, Napoleão Maracajá, comentou sobre a Operação Famintos desencadeada pela Polícia Federal e Ministério Público Federal na Prefeitura de Campina Grande e que resultou na prisão da Secretária de Educação, no afastamento do titular de Administração e prisões de vários empresários ligados ao suposto desvio da merenda escolar e afirmou que o esquema foi “um ataque grave às nossas crianças”.

De acordo com Napoleão, ainda existem escolas que não possuem merenda, estão com armários vazios e isto é fato.

Para o sindicalista, houve, houve um prejuízo grave, um ataque grave às nossas crianças.

A Operação Famintos apura um suposto esquema formado por empresas de fachada, que teriam fraudado licitações da merenda escolar em Campina Grande. As investigações vasculham um montante pago de R$ 25 milhões em contratos e aponta desvios milionários.

Quando foi deflagrada, a ação policial prendeu 14 pessoas temporariamente e afastou das funções dois secretários municipais – de Administração e Educação, a da pasta de educação que é ex-cunhada do prefeito Iolanda Barbosa, chegou a ser presa temporariamente.

Posteriormente, citado no esquema, foi preso o vereador Renan Maracajá, da base do prefeito e que ainda continua em um Presídio, em João Pessoa.

Renan, que foi preso em casa, no bairro do Alto Branco e já foi para a sede da Polícia Federal em Campina, foi o vereador mais votado de Romero nas eleições de 2016 e é apontado como integrante da Organização Criminosa (Orcrim) investigada na Operação Famintos, deflagrada em Campina Grande e outras cidades. Segundo o juiz da 4º Vara Federal, Vinícius Costa Vidor, o parlamentar está envolvido com empresas beneficiadas no esquema que causou um prejuízo de R$ 2,3 milhões.

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