Dia do Trabalhador têm atos públicos contra a Reforma da Previdência. Em CG teve “enterro” do terminal de ônibus

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O Dia do Trabalhador, comemorado nesta quarta-feira (1º) teve atos públicos realizados por centrais sindicais, partidos políticos e movimentos sociais em João Pessoa e Campina Grande. A principal pauta das manifestações, que tiveram cartazes e faixas, foi contra a Reforma da Previdência.

Na capital, os manifestantes se reuniram a partir das 14h no bairro dos Bancários, na Zona Sul. O grupo saiu em caminhada até o Mercado Público de Mangabeira, onde houveram apresentações culturais.

Manifestação contra Reforma da Previdência em João Pessoa — Foto: Reprodução/TV Cabo BrancoManifestação contra Reforma da Previdência em João Pessoa — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

Manifestação contra Reforma da Previdência em João Pessoa — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

Para Gilberto Paulino, secretário da Central Única dos Trabalhadores na Paraíba (CUT-PB), a classe trabalhadora teve muitas perdas nos últimos dois anos. “Além destas perdas, as conquistas que tivemos a duras penas no passado, nós temos que lutar para pelo menos mantê-las”, diz.

Representantes dos sindicatos presentes na manifestação apresentavam faixas e discursavam sobre a terceirização e a Reforma Trabalhista, que foram feitas com o objetivo de gerar empregos, porém o número de desempregados no país só aumentou em um ano.

Ato do Dia do Trabalhado em João Pessoa — Foto: Reprodução/TV Cabo BrancoAto do Dia do Trabalhado em João Pessoa — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

Ato do Dia do Trabalhado em João Pessoa — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

“O Brasil tem um dos maiores agronegócios do mundo. Tem uma das maiores agriculturas familiares. Tem que investir nestas áreas, fazer parcerias dos governos estaduais comprando produtos dos pequenos agricultores para vender. Há um déficit habitacional imenso, se for investido na cadeia da construção civil, pode ajudar a reduzir esses índices”, comenta Paulo Marcelo, presidente da CUT-PB.

Em Campina Grande também houve uma caminhada, que saiu da Praça da Bandeira, no Centro, até o Terminal de Integração. Durante o percurso, manifestantes fizeram discursos e grupos culturais se apresentaram.

Além de se pautarem contra a Reforma Trabalhista, os trabalhadores também criticaram os baixos salários, a carga horária excessiva e a terceirização.

A manifestação terminou com um “enterro simbólico” do Terminal de Integração de Campina Grande, com cruzes e um caixão. De acordo com os trabalhadores, este ato foi feito por causa das mudanças no terminal que entraram em vigor nesta quarta-feira.

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