Romero Rodrigues e a proximidade da sua gestão com empresários e pessoas complicadas na justiça

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Um dado curioso da gestão do prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues (PSDB), chama a atenção quando avaliamos a ´proximidade de sua administração com empresários e pessoas com sérios problemas na justiça, muitos presos e até condenados.

Se observamos por exemplo, que desde 2013 a Prefeitura Municipal de Campina Grande, já autorizou o pagamento de aproximadamente R$ 87 milhões à empresa Light Engenharia e Comércio LTDA, envolvida no escândalo do lixo na cidade de Cabedelo, região metropolitana de João Pessoa, que culminou com a prisão do mega-empresário paraibano Roberto Santiago, durante a realização da terceira fase da Operação Xeque-Mate, na última sexta-feira, 22.

De acordo com o Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade, o famoso Sagres, em 2013 o prefeito Romero Rodrigues empenhou R$ 19.112.456,09 e pagou Light Engenharia e Comércio LTDA o montante de R$ 9.719.926,20, valores referentes aos serviços de locação de equipamentos e veículos pesados para utilização em serviços de limpeza urbana no município de campina grande e adjacências e prestação de serviços de execução da coleta manual e transporte de resíduos sólidos domiciliares, serviços especiais e disposição final dos resíduos, no município de Campina Grande, para atender a Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente – SESUMA.

Cinco anos depois, em 2018, esse valor subiu para R$ 27.565.017,35, sendo que foram pagos R$ 19.545.219,79, ou seja, houve um aumento de quase R$ 10 milhões em apenas cinco anos de contrato com a empresa envolvida no escândalo na cidade portuária.

Romero e a Aliança – Outra relação administrativa da gestão de Romero com uma empresa complicada na justiça se deu com a Aliança Comunicação e Cultura LTDA que organizou o São João de Campina Grande nos anos de 2017, 2018 e tinha ganhado a licitação para este ano. Vale ressaltar que seu proprietário o empresário Luiz Otávio Gomes Vieira, está na sua segunda prisão, por desvios de recursos.

E como não lembrar do caso Romário Gomes Silveira (Romarinho), que foi preso em fevereiro de 2018 por explosão de bancos em Campina Grande, enquanto ocupava cargo comissionado no gabinete do prefeito Romero Rodrigues, e gozava da confiança do então secretário Tovar Correia Lima.

Vale ressaltar que Romarinho, teve repassado em dezembro de 2018 por parte da PMCG, seu 13° salário, mesmo estando foragido do presídio PB-1. Além de Romarinho, a família Silveira tem mais representantes que usufruem da confiança do gestor campinense. A mãe de Romarinho, Maria do Rosário Silveira, ainda continua na lista de comissionados da gestão do prefeito de Campina Grande. Maria do Rosário é líder comunitária do bairro da Liberdade e teve um grande aumento de salário, segundo o Sagres. Ela recebia R$ 2 mil e passou a receber, desde outubro de 2018, R$ 4 mil.

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