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O deputado Trócolli Júnior (PROS) exigiu da colega parlamentar Estela Bezerra (PSB), que faça uma retratação ao ex-presidente da Assembleia Legislativa Ricardo Marcelo (PMDB), por conta de um pronunciamento feito da Tribuna da Casa, no qual pôs em dúvidas a probidade administrativa do ex-presidente quando insinuou superfaturamento nas obras de reformas no prédio da Assembleia Legislativa.
Estela Bezerra teria dito que o ex-presidente gastou cerca de R$ 12 milhões nas reformas, quando o montante seria menos de R$ 6 milhões, cujo valor foi apresentado em documentos pelo deputado Trócolli Júnior, que, na gestão passada, ocupou a segunda vice-presidência da Mesa Diretora e que se sentia no direito de passar a limpo os fatos, uma vez que a deputada estaria maculando a imagem do ex-presidente e de quem fez parte da diretoria.
Hoje, o deputado Ricardo Marcelo se encontra de licença do mandato, e o cargo está sendo ocupado pelo suplente Antônio Mineral (PSDB).
O pronunciamento ocorreu quando Trócolli (foto) havia assumido a Secretaria de Articulação Política do Estado e teria pedido a retratação em Plenário. Como não ocorreu, ele voltou a cobrar um posicionamento da deputada.
“Eu abordei a deputada da necessidade dela reparar uma injustiça que foi praticada, principalmente, pelo deputado Ricardo Marcelo por ser um homem de bem e correto. O deputado fez oposição ao governo Ricardo Coutinho como eu fiz, Gervásio Maia, e o líder do governo, Hervázio Bezerra, mas hoje, nós estamos todos no mesmo projeto do PSB, mas ele continua na oposição e eu não concordo com esse tipo de posicionamento. Espero que ela faça a reparação”, ressaltou.
Para o parlamentar, Ricardo Marcelo fez uma boa gestão no Legislativo Estadual, sempre teve cuidado com o dinheiro público, praticando a economicidade nos gastos, portanto seriam inadmissíveis tais acusações.
Trócolli Júnior disse ainda não aceitar o ditado do “rei posto, rei morto”, até porque Ricardo Marcelo continua como deputado estadual e merece respeito como ex-presidente da Casa.
“Infelizmente, o meio em que vivemos ou no mundo em que vivemos, quando a pessoa ou não tem dinheiro ou não tem poder é jogado ao escanteio. Eu não comungo com essa prática e nem a pratico”, observou.
FONTE: Da Redação de João Pessoa