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Em apenas nos onze meses deste ano, as três entidades que administram a Zona Azul de Campina Grande arrecadaram, juntas, em média, R$ 2 milhões. São elas a Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids (RNP), que arrecadou em média R$ 480 mil; a Cooperativa Paraibana de Pessoas com Deficiência (CPPD), R$ 550 mil; e a União Campinense de Equipes Sociais (Uces), com R$ 1 milhão 130 mil.
A concessão para entidades administrarem a Zona Azul se encerrou, mas a Prefeitura de Campina Grande estendeu o prazo até que uma forma mais moderna seja implementada.
As entidades fazem um repasse à Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos de Campina Grande (STTP), e a prestação de contas é feita através de um sistema simplório, ou seja, através dos canhotos dos talões.
Como forma de modernizar todo o sistema, a STTP tem atuado para implementar, no próximo ano, um modelo parecido com o que é praticado em São Paulo, através de uma parceria público-privada.
– Estivemos com o prefeito Romero Rodrigues na CEATT de São Paulo, com a intenção de olhar o funcionamento do modelo de Zona Azul Digital naquela cidade, que tem sido referência no Brasil, do ponto de vista da gestão por parte do poder público em parceria com a iniciativa privada. Lá a administração do estacionamento é feita pela prefeitura e a operacionalização através de empresas que possuem tecnologia e aplicativos, e nos parece um bom modelo – disse o superintendente da STTP, Félix Araújo Neto.