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A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para prorrogar por mais 60 dias o inquérito aberto para investigar o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
O inquérito cujo relator é Gilmar Mendes foi aberto para apurar se Aécio recebeu valores indevidos da construtora Odebrecht em 2014.
No pedido ao Supremo, a procuradora-geral, Raquel Dodge, afirma que há diligências pendentes e necessárias às investigações.
Raquel Dodge também se manifestou contra o pedido da defesa de Aécio para que o inquérito fosse arquivado ou remetido para a primeira instância.
O inquérito investiga supostos pagamentos dissimulados por meio de contratos fictícios firmados com a empresa PVR Propaganda e Marketing, de Paulo Vasconcelos, que já foi responsável pela publicidade de campanhas anteriores de Aécio Neves.
A PGR pede que seja feita perícia para verificar se o contrato foi elaborado em data posterior “apenas para ‘cobrir’ pagamento de propina senador”.
Desde que as investigações começaram, a defesa de Aécio nega que o senador tenha recebido vantagens indevidas.