Pré-candidata do PCdoB aposta que votos nulos e brancos irão levá-la ao 2º turno

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A pré-candidata à presidência da República pelo PC do B, deputada estadual do Rio Grande Sul, Manuela D’Ávila esteve em João Pessoa, nesta terça-feira (24) para divulgar suas idéias de campanha.

Em entrevista coletiva à imprensa da Capital disse que é imprescindível a construção de uma unidade do campo político das esquerdas ainda no primeiro turno das eleições.

“Para nos é fundamental que as candidaturas do PT, PDT, PSOL e PC do B façam um debate franco sobre isso. Nós já fizemos essa conclamação, mas não cabe a nós definir qual o formato desta unidade. É claro que tem os que estão mais bem posicionados nas pesquisas, isso poderia resultar numa chapa Lula/Ciro. Eu até já disse publicamente se a minha candidatura fosse o problema , ela automaticamente deixaria de ser para  que a unidade aconteça porque o nosso debate não é de nomes, mas de uma tática eleitoral”, destacou.

Foto: Paraibaonline

A pré-candidata explicou ainda que é imprescindível a esquerda vença as eleições para impedir que a gestão de Michel Temer prossiga com as candidaturas de seus sucessores  programáticos a exemplo do Geraldo Alckmin, Bolsonaro e Henrique Meireles. “É preciso impedir que eles sigam destruindo o Brasil e a esperança do povo brasileiro. Para mim, é evidente que quanto mais juntos nós estivéssemos mais força nós teríamos, mas este não é o caminho que está se desenhando”, disse.

Portanto, ressaltou a deputada que recebe a missão honrosa de ser candidata a presidente pelo PC do B e acredita que será um desafio extraordinário. Ela acredita ainda que o conjunto de votos nulos e branco poderá levar a sua candidatura ao segundo turno das eleições e vai querer disputar os votos do eleitor que deixou de acreditar na política, dos que dizem ela não é necessária para transformar suas vidas. “Só a política é que mudará o Brasil e a vida do seu povo”, assegurou.

Por não vir de uma linhagem política, por ser mulher, feminista e de esquerda e ainda por já estar no quarto mandato, aos 34 anos de idade, Manuela D´Ávila disse possuir muitas credenciais para fazer toda a diferença nessas eleições, muito embora os homens digam que são mais preparados e qualificados para disputarem o cargo de presidente.

Foto: Paraibaonline

“A mulher na política é uma raridade. É como um cavalo-marinho, que é o único que engravida no mundo masculino, mas o meu diferencial é dizer que o Brasil pode ser de 99% do povo do nosso país e não só de 1% da elite, do sistema bancário, dos que mandam sempre e que é possível que a gente faça algo, que diga para a nossa juventude ocupar o Poder, que o povo ocupe o Estado para garantir que ele exista e garanta um conjunto de políticas públicas, que  precisamos num país tão desigual como o nosso”, atestou.

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