Mais de 1.200 imóveis abandonados facilitam a proliferação do Aedes em Campina

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A Secretaria de Estado da Saúde revelou um aumento de 216% no número de casos suspeitos de dengue em 2018, com relação ao mesmo período do ano passado.

Em Campina Grande, a grande quantidade de terrenos baldios, onde pessoas descartam lixo, e casas abandonadas são facilitadores para esses percentuais.

Segundo a gerente da Vigilância Ambiental do município, Rossandra Oliveira, o descarte de lixo em terrenos baldios é um dos grandes gargalos encontrados pelos profissionais para o combate a criadores do Aedes aegypti.

– Temos uma liminar que nos dá o direito de entrar nos terrenos abandonados. São deslocadas equipes para fazer vistorias nos imóveis. Temos catalogados hoje 1.255 imóveis fechados e abandonados em Campina Grande. São realizados trabalhos pela Vigilância Sanitária a cada dois meses nos mesmos – disse a gerente.

Rossandra disse que, como a Vigilância Ambiental é de cunho educacional, não se tem o poder de multar os donos dos imóveis abandonados e pessoas que realizam o descarte de lixo em terrenos baldios.

– Trabalhamos no limite máximo, mas o ideal seria ter uma equipe maior. Estamos fazendo o possível além do que nos cabe, pois como não temos poder de multar fazemos apenas um trabalho educativo. A maioria dos imóveis quem tem a chave dos cadeados é a Vigilância e nem depois os donos se preocupam de ir buscar as chaves – ressaltou.

A Vigilância recebe denúncias sobre terrenos baldios com acúmulo de lixo, de pessoas que realizam o descarte, pontos de possíveis focos do mosquito, entre outras, através do Disque Dengue: 3322-5760 ou pelo Denguezap: 9 9884-9535.

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