Vereador critica gestão da Aliança e acusa Romero de fazer cortina de fumaça

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O vereador Bruno Faustino (PSB) fez duras críticas à gestão do Maior São João do Mundo, feita pela empresa Aliança, destacando que o modelo implantado desde o ano passado está sendo ‘empurrado goela abaixo’ na população.

Em entrevista nesta segunda-feira, 28, Bruno destacou que a festa não é inclusiva, pois os artistas da terra foram retaliados e retirados da programação, além da contratação de uma empresa de segurança clandestina, sem a documentação necessária para o serviço de grandes eventos.

Ele também criticou a diminuição dos ambulantes no Parque do Povo, que de 150 passou a ser 50, afirmando que a medida prejudicou esses trabalhadores, alguns com mais de 30 anos participando do evento.

– A empresa Aliança, ao bel-prazer, expulsou 100 trabalhadores da nossa cidade, pessoas honradas e honestas, que trabalham durante toda noite para tirar o seu sustento. A Aliança, sequer, levou em consideração nada, retaliando também essas pessoas. Cercaram o Parque do Povo esse ano de uma forma, com placas de três metros de altura, que ninguém que está de fora consiga acompanhar. A Aliança está levando a um ponto que ano que vem vão diminuir os barraqueiros e cobrar entrada. A parte de ornamentação da nossa cidade é uma lástima. Só tem duas bandeirinhas no Centro. Eles não investem na festa – reprovou.

 

Bruno comentou também sobre uma reunião entre a Prefeitura, a Aliança, os vereadores e os representantes dos ambulantes, que foi cancelada.

– A Aliança ficou sabendo antes de haver essa reunião e chamou esses ambulantes individualmente para desmotivar o apelo, pois eles estavam unidos, chamando 25 pessoas das 100 para que furassem esse aparato que estava se fortalecendo. Os ambulantes me procuraram e eu falei que o prefeito está com a palavra, que ele tem que chamar os ambulantes excluídos junto a direção da Aliança – relatou.

Em relação as revistas na entrada do Parque do Povo, o parlamentar frisou que quem deve se responsabilizar por isso é a Aliança, contratando uma empresa legalizada.

– Quem tem que dar essa garantia é a empresa Aliança, que está gerindo a festa. Tem que contratar uma empresa legalizada. Aqui no nosso Estado temos cerca de trinta empresas, profissionais com cursos de formação de vigilantes, com treinamento adequado para exercer esse papel – sublinhou.

O parlamentar também criticou o prefeito Romero Rodrigues, afirmando que o gestor “tenta ganhar mídia” e faz uma cortina de fumaça em relação à construção do Hospital da Criança, que seria feito com o lucro do São João do ano passado, mas que ainda não saiu do papel.

– Na época, o prefeito foi ao local e fez um vídeo dizendo que o hospital seria construído. Se passaram doze meses e nada disso ocorreu. Isso é muito preocupante, o prefeito tentar ganhar mídia e fazer uma cortina de fumaça. E o pessoal da prefeitura diz que não deu tempo, que foi a licitação, mas que eu saiba uma licitação demora três meses e não um ano – comentou.

Por fim, Bruno questionou a contratação de 196 pessoas para atuarem na limpeza do Parque do Povo pela prefeitura, já que a Aliança é a responsável por essas despesas e contratações.

– Como é que você deixa a Aliança tomando conta da parte melhor, que é a finança do evento, e os custos começaram a ser passados novamente para a prefeitura? É muito complicado – finalizou.

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