Secretário confirma encontro de Cartaxo e Romero, mas nega que chapa esteja fechada

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O secretário Zennedy Bezerra, da Articulação Política do Município de João Pessoa, confirmou hoje a reunião mantida pelo prefeito Luciano Cartaxo (PSD) e pelo colega campinense, Romero Rodrigues (PSDB). Segundo Zennedy, o tucano veio de Campina Grande para o diálogo com Cartaxo. Apesar de todas as especulações surgidas desde o encontro e vazadas à imprensa, o presidente do PMN garantiu que a chapa para a disputa do Governo e do Senado não foi fechada.

À boca miúda, contudo, comenta-se que os cargos foram todos definidos na conversa de Romero e Cartaxo. Caberia ao prefeito de João Pessoa a disputa ao Governo do Estado, tendo Micheline Rodrigues, esposa do gestor de Campina como vice. Os candidatos ao Senado seriam Cássio Cunha Lima, com Maysa Cartaxo como suplente, e Raimundo Lira, que sairia do MDB e estaria à procura de nova legenda para concorrer à reeleição.
“É importante frisar que nessa reunião não foi fechada nenhuma composição da chapa majoritária”, garantiu Zennedy: “Essa informação de que há uma chapa fechada não existe. Até porque existem outras forças políticas além do PSD e PSDB que também devem opinar e participar do processo. Além de dois, existem mais. Não serão os dois partidos que vão decidir a chapa para a disputa de outubro. É preciso resolver essa questão com o PP, já que Aguinaldo e Enivaldo Ribeiro disseram que o jogo está zerado. Tem o PRB de Jutay Menezes… é uma responsabilidade muito grande fechar uma chapa e um projeto administrativo profundo para a Paraíba e que precisa escutar as demais forças e a população”, disse Zennedy.
Em entrevista à Rádio Arapuan FM, ele disse que a reunião “não evoluiu em nada porque precisa colocar também à mesa os demais partidos de oposição”. Ele acrescentou que Cartaxo defendia a definição da chapa até 31 de janeiro e que isso não significava uma imposição do nome dele. “Ele achava importante era a unidade da oposição e vemos hoje interlocutores importantes repetindo a mesma coisa que o prefeito dizia. Aguinaldo por exemplo tem cobrado uma definição e vimos a quebra da unidade em relação ao MDB e isso precisa ser discutido e aprofundado”, comentou.
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