Defesa Civil alerta para construções feitas em cima de passagem de drenagem de água

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O coordenador da Defesa Civil de Campina Grande, Ruiter Sansão, comentou sobre as fortes chuvas registradas na última sexta-feira, 09, em Campina Grande, que causaram grandes prejuízos para a população, como quedas de muros, alagamentos em residências e ruas, perdas total de móveis, entre outros.

Ruiter falou sobre os pontos de alagamento na cidade. Segundo ele, existem pelo menos 18 áreas de risco na cidade, sendo que em várias delas, há registros de construções irregulares, em locais de drenagens das águas como canais e açudes.

– Em uma rua no Jardim Paulistano, um cidadão construiu um prédio de dois andares em uma área de drenagem, de um canal e essas pessoas tem que ser responsabilizadas por possíveis perdas – disse.

O coordenador falou ainda que a Vila dos Teimosos, em Bodocongó, é um local de bastante risco devido a construção de uma rua no meio do açude do local, por parte do governo do estado.

– Construíram uma rua dentro do açude de Bodocongó. É inadmissível isso. Cadê os estudos de impacto ambiental para fazer aquela obra? Estes são exigidos pelas construtoras e pelo poder público. Cerca de 40 famílias correm risco de alagamento. No local tem idoso, crianças, grávidas – lamentou.

Ele ainda comentou que o mesmo acontece em até bairros nobres da cidade, como o Catolé, onde há uma construção de um prédio de 10 andares, na travessa Jader Medeiros, próximo ao Campestre, que corre risco de desabamento.

Ruiter disse que são 10 apartamentos, sendo quatro já ocupados e que foram financiados pela Caixa Econômica Federal. O residencial, segundo ele, foi construído em cima de um antigo lixão e já está apresentando rachaduras.

– Construir em cima de locais de drenagem e canais, a consequência é, a curto ou longo prazo, é o alagamento – alertou.

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