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Se é para cobrar reciprocidade, acho que Luciano Cartaxo ainda está na fase de retribuir ao PMDB aquilo que o partido lhe ofereceu em 2016”.
Foi como retrucou o senador José Maranhão ao ser indagado se o PMDB estaria se desfazendo da aliança com o PSD, já que ambos os partidos pleiteiam candidatura própria ao governo do Estado nas eleições de outubro.
Segundo Maranhão, a aliança que foi feita com Cartaxo foi para reelegê-lo prefeito de João Pessoa, mas não há nenhuma obrigação de elegê-lo a governador do Estado ou a qualquer outro cargo.
“O PMDB não assumiu o compromisso de apoiar a candidatura de Luciano. Pode até apoiar, agora o que eu não aceito é essa cobrança de ter que apoiar. Seria o tipo do casamento forçado, quando se tem o recurso do divórcio”, destacou o senador.
O senador também indagou por qual motivo Cartaxo não poderia apoiar o candidato do PMDB. Por que somente o PMDB teria essa obrigação? Questionou o senador recorrendo ainda ao ditado que diz: “O pau que bate em Francisco, pode bater em Chico”.
Conforme o senador, esse apoio para ambos os partidos ou candidatos vai depender muito dos entendimentos, o que não pode ser é na marra como alguns querem.
“Até porque não existiu uma aliança de oposição, mas um posicionamento que surgiu das últimas eleições quando apoiamos o candidato da oposição, que foi Cartaxo, mas não com vistas à eleição de governador. Cada eleição é uma eleição. É outra realidade”, avaliou.