Deputado afirma que Projeto da Reforma da Previdência é uma “farsa”

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Para o deputado federal paraibano Luiz Couto (PT), a reforma da Previdência gerada pelo presidente Michel Temer (PMDB) é “uma farsa” encaminhada ao Congresso Nacional.

“Se a proposta é boa para o brasileiro, não precisariam de tantas propagandas como eles veiculam, inclusive com pessoas para fazerem o papel do idoso, do trabalhador, do agricultor. Os governistas agora estão obrigando as lideranças a fechar questão para votar favoravelmente. Nós vamos entrar em obstrução a partir de hoje, não vamos votar com este governo golpista e o presidente da Casa, que deveria ser o defensor da Câmara e não representante do governo, querer fazer uma reforma dizendo que há déficit, que há rombo”, reclamou Couto.

Em sua argumentação, Couto declarou estar provado no relatório da CPI do Senado que não há rombo algum na Previdência.

“O que há é a anistia que foi dada para várias empresas, para vários organismos que não pagam a contribuição previdenciária. Nós vamos seguir a orientação do Dom Reginaldo Andrietta, bispo de Jales, que diz que é preciso fazer uma rebelião, uma rebelião para impedir que esta reforma da Previdência seja aprovada. Ela é uma destruição da Previdência pública brasileira. Eles querem, sim, que as pessoas paguem e não se aposentem, é isso que está sendo colocado na emenda aglutinativa. Essa emenda tem que ir para o lixo porque, na realidade, aqueles que votarem favoravelmente a essa emenda vão responder diante do povo, e o povo vai dizer que não quer esses parlamentares que são contra a vontade popular”, concluiu o deputado.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, mantém a expectativa de votar a proposta ainda neste ano, mas reafirmou que só pautará o tema em Plenário com a certeza de que terá os votos necessários para sua aprovação.

“A gente não vai a voto sem número, vamos tentar convencer que, sem a reforma, vamos ter um 2018 muito ruim, e um 2019 terrível”, afirmou.

Maia não quis adiantar se vai colocar a proposta em votação na próxima semana. Ele afirmou que, quanto mais tempo demorar a aprovação do texto, maior será a necessidade de uma reforma mais ampla.

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