Compartilhe essa notícia
O pré-candidato do PT a prefeito de João Pessoa, professor Charliton Machado, destacou nesta sexta-feira, 13, que o Brasil vive um dos momentos mais tristes da sua história. “Uma presidenta eleita com mais de 54 milhões de votos foi retirada do poder brutalmente, de uma forma antidemocrática, com uma justificativa jurídica falsa e frágil, mas sabemos bem o verdadeiro motivo”, colocou.
“A direita não conseguiu esperar 2018 para disputar uma nova Eleição. Preferiram dar um Golpe contra um projeto democrático que tirou milhares de pessoas da pobreza absoluta, que revolucionou o acesso ao ensino superior, que levou atendimento médico para os lugares mais distantes. Sabemos que não se trata de um processo jurídico, e sim político. O afastamento da presidenta eleita Dilma Rousseff foi um Golpe, inclusive reconhecido e divulgado pela imprensa internacional”, colocou.
Sobre os próximos passos do processo, que agora segue dentro do Senado, o professor revelou que não será fácil, “mas que o povo precisa continuar nas ruas de uma forma vigilante e atuante, sempre denunciando o Golpe”: “Acredito nas ruas, acredito na força do povo. Muitos dos que hoje estão aplaudindo esse governo golpista, não imaginam os danos que eles vão causar ao nosso país e a nossa gente. Um exemplo é a volta do discurso sobre as privatizações. Quem defende esse governo ilegítimo terá que responder pelos retrocessos que iremos viver”.
Na opinião do pré-candidato do PT a prefeito de João Pessoa, a política brasileira precisa ser reinventada.
“Defendemos a Reforma Polícia, um plebiscito, para que tenhamos a presença de políticos que realmente se preocupem com as questões sociais. Que tenhamos mais representantes negros e mais mulheres, ao invés desse Congresso Nacional formado por facistas, machistas, defensores do conservadorismo e preocupados apenas com seus interesses pessoais. Dentro dessa reinvenção também deve estar o PT, mas algo precisa ser dito, essa criminalização do PT e dos movimentos sociais e muito mais pelos acertos do nosso partido do que por nossos erros”.
FONTE: Da Redação com Ascom