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Fontes da Polícia Federal (PF) ligadas à investigação sobre a “Abin Paralela” apontam que a fala do general Augusto Heleno, gravada em vídeo durante reunião de 5 de julho de 2022, é mais um elemento de indício de que o então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) recebia informações “fora do contexto das atividades legais da agência”.
Depois da divulgação do vídeo, os investigadores veem mais um motivo para convocar o militar para prestar esclarecimentos na apuração, mas isso ainda não tem data para acontecer.
Heleno foi intimado a prestar esclarecimentos depois da deflagração da operação que apura o suposto esquema de monitoramento ilegal de autoridades. O general deveria ter comparecido à sede da PF na última terça-feira (6), mas pediu adiamento para a defesa ter acesso aos autos.
Vídeo
O vídeo da reunião de 5 de julho de 2022 foi divulgado no contexto da operação Tempus Veritatis, que apura um suposto conluio para tentativa de golpe e abolição do Estado Democrático de Direito. O sigilo das imagens foi retirado nesta sexta-feira (9) pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Em uma das partes em que Heleno aparece falando, o general diz ter conversado com um diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para infiltrar agentes nas campanhas eleitorais de 2022. O general tentava explicar o assunto, mas acabou interrompido pelo então presidente Jair Messias Bolsonaro (PL).Heleno foi intimado a prestar esclarecimentos depois da deflagração da operação que apura o suposto esquema de monitoramento ilegal de autoridades.
O general deveria ter comparecido à sede da PF na última terça-feira (6), mas pediu adiamento para a defesa ter acesso aos autos.
O vídeo da reunião de 5 de julho de 2022 foi divulgado no contexto da operação Tempus Veritatis, que apura um suposto conluio para tentativa de golpe e abolição do Estado Democrático de Direito. O sigilo das imagens foi retirado nesta sexta-feira (9) pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Em uma das partes em que Heleno aparece falando, o general diz ter conversado com um diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para infiltrar agentes nas campanhas eleitorais de 2022. O general tentava explicar o assunto, mas acabou interrompido pelo então presidente Jair Messias Bolsonaro (PL).