Desembargadores decidem manter prisão de Padre Egídio, acusado de desvios milionários o Hospital Padre Zé

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O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) decidiu manter a prisão do Padre Egídio, investigado por desviar mais de R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé, em João Pessoa.

Os votos favoráveis à manutenção da prisão foram dos desembargadores Ricardo Vital de Almeida, relator do processo, Márcio Murilo da Cunha Ramos, Joás de Brito Filho, Fred Coutinho e Saulo Benevides.

A decisão também atinge as ex-diretoras do Hospital Padre Zé Janine Dantas e Amanda Duarte.

O religioso está detido desde o dia 17 de novembro, após a primeira fase da Operação Indignus, conduzida pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB).

Os pedidos de habeas corpus do religioso já haviam sido negados em três instâncias distintas. O primeiro, encaminhado ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), foi negado pelo Ministro Teodoro Silva Santos em 28 de novembro de 2023.

Diante disso, os advogados recorreram ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), e em 4 de dezembro de 2023, o desembargador Ricardo Vital novamente negou o pedido. O terceiro pedido, dirigido à ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi negado em 17 de janeiro.

O Padre Egídio, ex-diretor do Hospital Padre Zé, é alvo de investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB). As acusações indicam desvio de aproximadamente R$ 140 milhões da instituição de saúde. Desde 17 de novembro, o religioso encontra-se detido na primeira fase da Operação Indignus, em um presídio na capital paraibana.

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