Paraibano relata detalhes de atentado no MP do RN

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O promotor público paraibano, Wendell Beetoven Ribeiro Agra, relatou, nesta segunda-feira (27), detalhes do atentado que sofreu dentro da sede do Ministério Público do Rio Grande do Norte, na última sexta-feira (4), e contou como está o seu estado de saúde.

“Estou na UTI, ainda muito mal, com um pulmão perfurado e costelas quebradas. O projétil passou raspando na coluna vertebral. Escapei de morrer e por pouco não fiquei tetraplégico”, contou Beetoven em entrevista ao G1.

Beetoven disse que respira com a ajuda de um catéter, e que consegue falar, mas que tem pouco fôlego. “Ainda não fui ouvido pela polícia, mas assim que sair da UTI estarei  disponível”, afirmou.

Sobre o atentado, Beetoven lembra que estava na sala do PGJ, numa reunião, quando o acusado,  o servidor público Guilherme Wanderley Lopes da Silva, de 44 anos, entrou dizendo que tinha um documento urgente do corregedor-geral, Dr. Anísio Marinho, que é chefe dele e por isso ninguém desconfiou de nada.

“Nesse momento ele sacou um revólver e disse ‘a vingança veio a galope.’Eu estava sentado, de frente para o PGJ e de costas para Guilherme. Por isso, talvez, tenha sido o último a perceber a arma. Quando tentei me levantar, ele disparou contra as minhas costas”, relatou.

Beetoven disse que ainda não tem uma definição para a tentativa de assassinato, pois nunca tive qualquer relacionamento com o suspeito.

“Ainda estou perplexo, surpreso. Até imaginava que poderia sofrer um atentado por conta da minha atuação contra criminosos comuns ou grupos de extermínio. Mas não suspeitava, jamais, que pudesse vir de um servidor do MP com quem nunca tive qualquer relação. Quero que ele fique preso e pague pelo que fez”, acrescentou.

com G1

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