Gerente da Cagepa: Águas da transposição do São Francisco não virão gratuitamente

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O gerente regional da Cagepa, Ronaldo Meneses, declarou que está confiante que os prazos estabelecidos pelo Ministério da Integração Nacional para chegada das águas da transposição do rio São Francisco à Paraíba serão cumpridos.

Ele explicou que o canal da transposição está na fase final, mas as estações elevatórias têm que estar prontas.

– Eu vi nas redes sociais a visita que houve recentemente, promovida pela Fiep Campina Grande, que já estavam montando a última estação elevatória – comentou.

 

Conforme dados da Cagepa divulgados na última sexta-feira (3), Meneses informou que o Açude Epitácio Pessoa estava com 17 milhões e 100 mil metros cúbicos de água.

A média da saída de água do manancial em 2016 foi de 2 milhões e 600 mil metros cúbicos d’água por mês.

Em janeiro deste ano, 2 milhões e 400 mil metros cúbicos de água foram utilizados sendo incluída a evaporação d’água do reservatório nos dados.

– A nossa projeção é que entre abril e início de maio, o manancial deva estar com 10 milhões de metros cúbicos. Não há mais limite de utilização, o que vai definir agora é a qualidade da água. Características como cianobactérias, cianotoxinas, agrotóxicos e metais pesados, até agora, sem problema algum – frisou.

Ronaldo falou sobre o monitoramento da qualidade da água, esclarecendo que existem diversos parâmetros como os que são feitos, por exemplo, semanalmente, de hora em hora e semestral.

– O monitoramento hoje é a prioridade máxima da qualidade. Estamos sempre tendo contato, por exemplo, com a professora Veruska, que tem nos ajudado também em relação à complementação do tratamento. Temos nos surpreendido com a qualidade da água em alguns aspectos. Comentou-se muito da irrigação irregular ao longo dos anos, com a questão de agrotóxico e metais pesados. Esses valores ainda estão dentro daqueles adotados. Acreditamos que vai dar para consumir o máximo possível – garantiu.

Por fim, o gerente disse que essas crises são como uma forma de alertar a população e destacou que as águas da transposição do rio São Francisco não virão gratuitamente.

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