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O presidente do Sindicato dos Urbanitários da Paraíba (STIUPB), Wilton Maia Velez, denunciou nesta segunda-feira, 14, que o apagão que se verifica em várias cidades da Paraíba, incluindo Campina Grande, acontece porque a Chesf reduziu drasticamente os investimentos em manutenção a partir de 2015, de acordo com dados da Demonstração Financeiros de 2014/2015 da empresa.
Conforme o sindicalista, o sistema que atende a região é interligada com os Estados do Rio Grande do Norte e Pernambuco: E não havendo essa manutenção preventiva, a tendência é que esses apagões ocorram com frequência”, destacou Wilton.
Nos levantamentos obtidos por Wilton, constata-se que a frequência de desligamentos do sistema eram bem menores em anos anteriores, quando os investimentos em manutenção tinham aportes financeiros maiores: em 2011, a frequência de desligamento era de 0,525%; em 2012, de 0,365; em 2013, 0,432; em 2014, de 0,531 e em 2015, aumentou para 0,580%. “Anteriormente, a duração dessas interrupções eram menores e vem aumentando com o passar dos anos”
Em 2014, conforme o presidente do Stiupb, o sistema apresentou 25 desligamentos, enquanto em 2015, foram 31: “Os investimentos por parte da Chesf caíram, as cidades acresceram e, diante disso, acontece um superaquecimento do sistema elétrico por conta do uso constante nas residências e nas industrias”.
Pelo Balanço da Chesf, Wilton Maia descobriu que em 2014, foram investidos R$ 99 milhões em manutenção de níveis de continuidade, enquanto em 2015, esse montante caiu para R$ 61,8 milhões.