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A Atenção Básica à Saúde tem sido o grande gargalo em todo o Brasil por causa do baixo investimento concedido pelo governo Federal. A secretária de saúde de Campina Grande, Luzia Pinto, destacou que houve um grande avanço e melhorias nas unidades de saúde do município, entretanto existem problemas.
-Temos problemas de recursos humanos, nós precisamos capacitar mais, trazer mais cursos, investir na educação permanente e também ampliar um pouco a atenção básica. Apesar de termos aberto 16 novas equipes, nós sabemos que existem áreas descobertas ainda dentro do município. O fortalecimento é ampliar consultas na média para que dê resposta na atenção básica, que hoje solicita um parecer de um especialista, uma consulta, fazer um encaminhamento e existe ainda uma demora até conseguir esse procedimento, mesmo tendo ampliado em quase 300% em números em relação a 2012 – disse.
Luzia destacou que Campina Grande tem como principais necessidades especialistas em cardiologia, pneumologia, dermatologia, neurologia e psiquiatria. O município não é apenas responsável pela população campinense, mas atende cidadãos de outros municípios utilizando recursos próprios.
– O financiamento da saúde é tripartite e, obviamente, Campina Grande teria que ser responsável por 33% do que é investido, o restante seria Estado e os outros 33% União – frisou.
Na conclusão do primeiro mandato de Romero será priorizado a capacitação da rede de inclusão de toda atenção básica referente a microcefalia, apoio às crianças com microcefalia e gestantes, ampliação de cirurgias, ampliação de exames complementares e manutenção de todo serviço como nos primeiro dias que assumiu a pasta.