Homem é morto a tiros às margens da BR-230, no Cajá

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Um homem de 39 anos foi morto com seis tiros na noite de sexta-feira (22) no distrito de Cajá, em Caldas Brandão, município do Agreste da Paraíba. O crime aconteceu por volta das 22h25 às margens da BR-230, próximo a uma tapiocaria, segundo o Relatório de Ocorrências de Destaque da Polícia Militar.

Uma outra pessoa foi atingida por uma bala perdida em uma das pernas e encaminhada para o Hospital Regional de Itabaiana. Em seguida, a vítima foi transferida para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa.

Segundo o boletim médico do hospital, a vítima é um adolescente de 17 anos, que teve alta por volta da meia-noite após procedimentos médicos de emergência.

A polícia não tem suspeitos do crime. Segundo relatos das testemunhas à polícia, dois homens chegaram em um carro GM Corsa branco e começaram a atirar. Em seguida, eles fugiram. A PM fez rondas na região, mas não encontrou os suspeitos.

O caso vai ser investigado pela Delegacia de Itabaiana. O corpo foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Guarabira para que seja realizada a necropsia.

Segundo caso na família
Em entrevista à TV Paraíba, a família Claudio Júnior de Almeida Araújo, que morreu na sexta-feira, conta que reviveu o mesmo enredo da morte de um irmão da vítima, que aconteceu em 2012 no mesmo trecho da rodovia, em frente à lanchonete da família.

Segundo eles, o próprio Cláudio estava em uma moto, sem capacete e sem documentos e foi abordado por policiais, que apreenderam o veículo. O irmão dele, José Almeida Neto de Araújo, que na época tinha 27 anos, foi até os policiais reclamar da apreensão e acabou sendo preso por desacato.

Ainda segundo a família, ele foi algemado e colocado na viatura e, lá dentro, os policiais atiraram cinco vezes contra o jovem. Um vídeo feito com celular na época mostrou a ação. A vítima morreu no local e a versão dos policiais é que eles estaria tentando pegar uma arma no banco de trás da viatura e, por isso, eles teriam reagido. Na época, seis policiais suspeitos de envolvimento no caso foram afastados do trabalho nas ruas. O sargento que atirou contra José foi julgado e absolvido. A Justiça entendeu que ele agiu em legítima defesa.

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