Deputado é a favor do impeachment, mas diz que votação foi um “circo de horrores”

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O deputado estadual Bruno Cunha Lima (PSDB) afirmou que é a favor do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), pois acredita que a petista cometeu crime de responsabilidade fiscal.

– Acredito sim que Dilma cometeu crime de responsabilidade fiscal, quando na abertura de créditos e quanto às pedaladas fiscais, um desrespeito à lei orçamentária quando a presidente movimentou cerca de R$ 90 bilhões sem autorização do Legislativo. Ela toma medidas que são de um cunho perigosíssimo para a boa relação interpoderes – comentou.

Bruno destacou que o embasamento para o impedimento da presidente Dilma é jurídico, mas o julgamento é político.

– Você tem que ter uma explicação jurídica para a abertura do processo, mas o julgamento é feito com características políticas. Nós temos um julgamento misto, feito por políticos em um ambiente político. O juízo de admissibilidade feito pela Câmara é justamente esse – pontuou.

O parlamentar ainda ressaltou que a presidente Dilma e o PT não têm mais governabilidade.

– A conjuntura do país nos traz ao fato da ingovernabilidade da presidente e do PT, principalmente com a saída do PMDB e de outros partidos da base. Num somatório de fatores, que esbarra nas questões políticas, nós temos um país que está parado. O setor produtivo está parado. Eu me assombro em ver a Maciel Pinheiro em Campina, por exemplo, sem nenhum movimento. As pessoas não estão mais consumindo, os comerciantes não estão vendendo – frisou.

Para Bruno, a classe política brasileira, como um todo, está desgastada.

– O circo de horrores que presenciamos na votação de impeachment mostra que a grande maioria no parlamento tem a média muito ruim. O nível do parlamento é muito ruim. Poucos foram os que argumentaram o atentado à Constituição e o crime de responsabilidade. Vimos uma apresentação de horrores que nos faz degradar cada vez mais. Vimos gente que era da base do governo até a última hora fazendo os discursos mais vorazes contra a presidente – relatou.

FONTE: Da Redação

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