A sessão legislativa desta quarta-feira (27) foi encerrada na Assembleia Legislativa às pressas para poder conter os ânimos dos deputados da bancada de oposição e governistas, tudo por conta dos resultados da Operação Calvário feita na administração do então governador Ricardo Coutinho (PSB).
A operação tem sido o mote para a bancada de oposição durante os discursos realizados na tribuna da Casa. Os governistas entram em defesa dos que eles chamam de ataques oportunistas, sem respeitar o devido processo legal de defesa dos implicados na Operação Calvário.
Foto: Paraibaonline
A confusão começou quando o deputado Raniery Paulino (MDB) foi acusado de ter chamado o ex-governador de “ladrão, pela deputada Cida Ramos (PSB). E o deputado rebateu a acusação chamando-a de mentirosa.
A deputada Pollyanna Dutra (PSB), que presidia a sessão, invocou a quebra do decoro parlamentar, fechou os microfones e encerrou a sessão ordinária. O presidente Adriano Galdino (PSB) não presidiu a sessão porque está viajando.
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A bancada governista já estava irritada porque o emedebista apresentou um requerimento solicitando a convocação da secretária de Saúde, Cláudia Veras, para prestar esclarecimentos sobre a intervenção do Estado no setor de Saúde por conta dos desvios de recursos, que, segundo Raniery Paulino, tem feito falta às pessoas que dependem de assistência média e de remédio enquanto a corrupção saqueia a Saúde da Paraíba.
Também logo no primeiro expediente, o deputado Hervázio Bezerra (PSB) havia feito um pronunciamento em defesa da secretária Livânia Farias, que, segundo ele, não tem tido o respeito de alguns parlamentares e citou o deputado Wallber Virgolino (Patriota) de se precipitar sob determinados fatos da Operação Calvário.
Bezerra citou como exemplo a divulgação de que a Polícia Federal tinha efetuado mandado de busca e apreensão na casa do ex-governador e também de que a Polícia do Estado estava realizando reformas no presídio com colocação de ar-condicionado para melhor acomodar o empresário Roberto Santiago, preso pela Operação Xeque-Mate, que investiga irregulares no município de Cabedelo.
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Também houve um empurra-empurra entre o líder do governo, Ricardo Barbosa (PSB), e o deputado Tovar Correia Lima, para que os microfones fossem liberados para que a deputada Camila Toscano (PSDB) reabrisse a sessão, na condição de 4ª vice-presidente, e encerrá-la de forma diplomática, como manda o Regimento Interno da Casa.
