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Na última sexta-feira (22), a vice-governadora Lígia Feliciano (PDT) disse ter recebido com “tristeza” o fato de que o desabastecimento de água em Campina Grande e mais oito cidades ter virado motivo para brigas de natureza político-partidária.
– Vejo com tristeza. A população de Campina Grande já sofreu muito com a questão da água. É hora de unir forças para ajudar a população que está sem acesso à água. Não é hora de divisões, não é a hora de politicagem, não é hora de acusações – afirmou.
O momento, disse, “é de todos trabalharmos para diminuir o sofrimento de quem está sem água; da mãe que está sem cozinhar; da empresa que tem que diminuir o trabalho por falta d’água. Um prejuízo enorme para a população. Isso é o que a gente tem que ver”.
No dia 15, um incêndio na subestação de Gravatá, em Queimadas, atingiu todos os transformadores e toda a parte elétrica. O fato impossibilitou o bombeamento de águas no Açude Epitácio Pessoa, o Boqueirão, deixando nove municípios parcialmente sem água durante uma semana.
– Política a gente deixa para tempo de eleição, pra cima de palanque. Na hora da necessidade é preciso fazer ações de políticas públicas para solucionar o problema. Foi isso o que o Governo do Estado fez – acrescentou.
De acordo com a vice-governadora, o Governo do Estado, por meio da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), assim que soube da situação, “buscou prontamente tomar todas as providências para sanar o problema” de desabastecimento.
Uma das ações, contou, foi que o governador da Paraíba João Azevêdo (PSB) procurou o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e através dele conseguiu novos transformadores para serem instalados em substituição aos equipamentos queimados.
Essa medida, segundo observou, agilizou o conserto da subestação. Ela disse que, se fosse aguardar a compra de novos equipamentos, a situação de desabastecimento se prolongaria por mais 70 dias. Com a ajuda, o governo encaminhou a solução em apenas 7 dias.