Sintab denuncia que Romero não cumpre piso de agentes de saúde e greve não está descartada

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O ano mal começou mas já são inúmeros os problemas que afetam os servidores da saúde de Campina Grande, muitos remanescentes de 2018, apesar da luta dos trabalhadores.

Para discutir esta intensa pauta, o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e da Borborema (Sintab) realizou assembleia na manhã desta quinta-feira, 07, na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB).

Entre os encaminhamentos definidos, será enviado um ofício à Prefeitura Municipal, ainda nesta sexta-feira, 08, solicitando audiência com o prefeito Romero Rodrigues a fim de buscar soluções para todas as questões.

Caso não haja resposta, medidas mais drásticas, como paralisações e até mesmo greve, poderão ser definidas, conforme ratificou o presidente do Sintab, Giovanni Freire.

“Encaminharemos ofício com toda a nossa pauta e esperamos que o prefeito receba a categoria em audiência porque os problemas não são novos e são muito graves, sobretudo as condições de trabalho, que estão precárias nos serviços de saúde de um modo geral. Vamos manter as visitas e as fiscalizações nestes locais para avaliar minuciosamente a situação de cada um”, completou.

Ainda de acordo com Giovanni, o prefeito Romero não cumpre o piso dos agentes de combate às endemias (ACE) e nem dos agentes comunitários de saúde (ACS), embora tenha sido um ferrenho defensor deste piso quando foi deputado federal.

“Ele também não cumpre o Plano de Cargos dos ACE e ACS, nem o da saúde e o pagamento do Pmaq (Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica) também está atrasado, deveria ter sido feito no mês de janeiro, mas até agora nada”, acrescentou.

A indignação dos trabalhadores foi destacada também pelo diretor de Comunicação do sindicato, Napoleão Maracajá. “A cidadania preconiza duas situações, direitos e deveres, mas os trabalhadores de Campina só estão tendo deveres, estão tendo a cidadania roubada pela gestão, uma gestão que rouba o trabalhador e assalta a cidadania, um gestão que alega crise, mas gasta absurdos com publicidade. Obrigar uma categoria a cumprir deveres sem garantir direitos é usurpar a cidadania destes trabalhadores e isto nós não iremos permitir”, declarou.

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