Juiz da Propaganda de Mídia rebate secretário da Comunicação do governo estadual

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As observações do jornalista Luís Tôrres, secretário da Comunicação Institucional do governo do Estado, feitas em seu perfil social, neste final de semana, sobre as decisões do juiz da Propaganda de Mídia de João Pessoa, José Ferreira Ramos Júnior, movimentou os bastidores da política eleitoral na capital do Estado, nesta segunda-feira (12).

O secretário pôs sob suspeição os posicionamentos do juiz ao decidir sobre as ações impetradas pela Coligação Trabalho de Verdade, da candidata Cida Ramos (PSB), junto à Corte Eleitoral, uma vez que é marido da deputada estadual Daniella Ribeiro (PPS), de cujo partido apoia a coligação adversária tanto na Capital quanto em Campina Grande.

Para Tôrres, se trata de um “escárnio” a participação do juiz no processo eleitoral e sugere que o Tribunal Regional Eleitoral o deixe fora das prolatações das sentenças, já que ficou patente, segundo o secretário, que o juiz torce pela vitória do candidato Luciano Cartaxo (PSD).

Para o juiz José Ferreira Júnior (foto), em conversa com a imprensa local, o secretário tem o direito constitucional de pensar e de tecer críticas, bem como de arcar com as consequências delas e que já está acostumado com as críticas advindas ao logo de 25 anos da carreira de magistrado.

Contudo, a sua recomendação foi para que os inconformados com suas decisões recorressem delas e que não perdessem tempo fazendo ilações e nem críticas levianas, pois isso não o atingia e nem o intimidaria.

“Por mim fala a minha história. Ademais, quando julgo não vejo “lado”, muito menos faço “contas”. Em uma decisão judicial há os que têm seu direito reconhecido ou não. Julgo sob o crivo da lei e do meu entendimento”, observou o juiz.

FONTE: Da Redação de João Pessoa

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