Ex-vereador critica antecipação de eleição da mesa diretora da Câmara campinense

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o diretor de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e da Borborema (Sintab), ex-vereador Napoleão Maracajá, afirmou que sente saudades da Câmara Municipal de Campina Grande, apesar de achar que a Casa “tem se perdido em grandes futilidades”.

Napoleão destacou que as declarações do deputado estadual Manoel Ludgério, então secretário municipal, em relação a favores concedidos ao prefeito de Lagoa Seca, Fábio Ramalho, deveriam ter sido apuradas por uma CPI na Câmara, e que se estivesse na Casa teria pedido uma investigação.

– As declarações do deputado Manoel Ludgério, para mim e para muitos, foi uma confissão de irregularidades. Se lá eu estivesse, teria pedido uma investigação, embora não fosse conseguir, como não consegui, na época, sobre o excesso de multas da STTP – explanou.

O ex-parlamentar também destacou que recebeu a informação de que alguns funcionários da Casa estão com salários atrasados, afirmando que isso não deveria acontecer, pois a Câmara recebe R$ 1,8 milhão por mês.

– É muito dinheiro. É um orçamento maior do que muitos municípios da Paraíba, que administram folha de pessoal, hospitais. Não quero acreditar que isso possa ser verdade, pois se as pessoas que lavam o banheiro dos vereadores, limpam o chão em que eles pisam, estejam com os salários atrasados e nenhum deles tenha se manifestado é um ato de covardia extrema. Porque há dinheiro sobrando, então, não é possível que não haja nenhuma manifestação de pelo menos um dos parlamentares – criticou.

Por fim, Napoleão reprovou a antecipação da eleição da Mesa Diretora da Câmara, em que tem como presidente a vereadora Ivonete Ludgério (PSD).

– Acho que a Câmara cometeu um erro fatal ao ter dado um mandato por antecipação. Não faz sentido nenhum se votar no futuro, pois você não sabe nem se a pessoa vai estar viva. Você dar um mandato por antecipação é uma aberração. Pode até ser legal, mas não é moral. E não faço referência só à pessoa da presidente Ivonete, mas de qualquer cargo que se vote por antecipação – justificou.

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