Campina Grande comemora 154 anos nesta quarta-feira como importante cidade do Nordeste

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Erguida no alto da Serra da Borborema, e com uma população superior a 400 mil habitantes, Campina Grande comemora nesta quarta-feira, 11 de Outubro, 154 anos de emancipação política.

 

Rota de passagem dos tropeiros no passado, e cidade futurista com importante polo tecnológico, Campina Grande chega a mais um aniversário com avanços e problemas típicos das grandes metrópoles. A segunda maior cidade da Paraíba, nascida em berço de ouro branco e enquanto estratégico ponto comercial dos tropeiros, não para de crescer no Nordeste. O  clima agradável, o povo hospitaleiro e as oportunidades que oferecem para os “estrangeiros”, são características da Rainha da Borborema.

De acordo com o historiador Gervásio Aranha, a cidade viveu seis importantes fatos que foram decisivos para o seu crescimento. Ele enumera a chegada de Teodósio de Oliveira Ledo em 1697 e o consequinte, aldeiamento; a emancipação política em 1864; a saga dos Tropeiros; a conquista da luz elétrica que impulsionou o progresso; a chegada do trem em 2 de outubro de 1907, e o ciclo da cultura e do algodão.

Conhecida como “A Rainha da Borborema”, a aniversariante do dia, é considerada um dos principais polos industriais da Região Nordeste bem como um dos maiores polos tecnológicos da América Latina, além de “Berço do Saber” para vários paraibanos de outras cidades e também de pessoas de outros estados e até de outros países.

 

Campina Grande foi fundada em 1º de dezembro de 1697, tendo sido elevada à categoria de cidade em 11 de outubro de1864, de acordo com a Lei Provincial de Nº 137. De acordo com estimativas de 2014, sua população é de 402. 912 habitantes, distribuídos em uma área que abrange 594,2 km². É também a segunda cidade mais populosa da Paraíba, possui 52 bairros e sua região metropolitana é formada por dezenove municípios.

 

Campina Grande ainda é um importante centro universitário, contando com dezessete universidades sendo duas delas públicas, a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). As duas universidades públicas oferecem maiis de 50 cursos de graduação, e inúmeros de ppos graduaçção. A cidade concentra boa parte dos Mestres e Doutores enriquecendo com seus conhecimentos, as instituiçção de ensino superior. Por ano, a UEPB e a UFCG, formam centenas de profissionais nas mais diversas áreas do conhecimento.

 

Com grande importância econômica para o Estado, Campina possui o segundo maior PIB, de 5,339 bilhões, entre os municípios paraibanos, representando 15,63% do total das riquezas produzidas na Paraíba.

 

 

Localizada no ponto mais alto da Serra da Borborema a 133 km da capital João Pessoa, o município sedia ainda variados eventos culturais, destacando-se os festejos de São João, que acontecem durante todo o mês de junho, “, o Encontro da Nova Consciência, um encontro ecumênico realizado durante o carnaval, além do Festival de Inverno.

 

 

Atualmente, o município tem grande destaque no setor de informática e desenvolvimento de softwares, movimentando anualmente cerca de US$ 30 milhões.

 

Conhecida popularmente como a ‘Rainha da Borborema’ por sua histórica importância cultural, política e econômica para a Paraíba, conta com monumentos, como o momento do Açude Velho, e o Monumento alusivo aos 150 anos, praças, museus, prédios históricos, principalmente localizados no Centro da cidade. A Feira Central é uma das mais antigas do Nordeste com quase 100 anos, e conserva aspectos da cultura local.

O monumento Os Pioneiros da Borborema, foi naugurado no centenário de Campina Grande, no ano de 1964, e virou ponto turístico do município. Instaladas às margens do Açude Velho, as estátuas foram trazidas do Rio de Janeiro e apresentam três figuras que ajudaram a criar a cidade.

 

O índio representa o início de tudo. A catadora de algodão faz referência à “Era de Ouro” de Campina Grande, quando o município se tornou o segundo maior exportador de algodão do mundo. E o tropeiro presta homenagem à vocação comerciária da cidade.

 

 

A memória da cidade no entanto, ficou perdida no tempo, e dificilmente será recuperada. Alguns documentos históricos foram incinerados à época dos mandatos dos prefeitos Vergniaud Wanderley, na década de 1940, e Newton Rique, nos anos 1960, dificultando o trabalho dos historiadores.

 

A origem da cidade é comumente creditada à ocupação em missão cristã dos índios Ariú na aldeia de Campina Grande, liderados pelo capitão-mor Teodósio de Oliveira Lêdo, em 1º de dezembro de 1697.

 

 

Severino Lopes

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