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O deputado federal Luiz Couto (PT) comentou o em entrevista nesta quinta-feira, 19, sobre os motivos de não querer disputar uma vaga no Senado Federal nas eleições deste ano.
Segundo o parlamentar, não aconteceu nenhuma renúncia, mas sim o presidente do partido no Estado, Jackson Macedo, o lançou sem antes conversar com ele, não se definindo os passos para a postulação.
Couto destacou que o partido tem uma aliança com PSB do governador Ricardo Coutinho, frisando que o ex-presidente Lula, antes de ser preso, já havia pedido a renovação da aliança.
– O Lula esteve presente na Executiva e pediu: Têm dois estados que foram muito parceiros conosco, que defenderam a nossa presidenta Dilma contra o impeachment, e Ricardo estava lá. Também no processo contra Lula, Ricardo estava lá solidário. Então, esse acordo tem a força de Lula e Lula tem força dentro do PT. O outro estado é o Maranhão. Maranhão e Paraíba estão já em um vínculo e se a direção do partido, em nível estadual, tomasse uma decisão diferente dessa haveria intervenção, pois é algo que já estava definido. A nossa presidente [Gleisi Hoffmann] chegou aqui e disse: nosso acordo é com o PSB da Paraíba, que tem o comando de Ricardo Coutinho – explanou.
O deputado também comentou sobre a atuação do PT, ressaltando que a legenda precisa fazer uma autocrítica, uma revisão, tanto no sentido negativo como no positivo.
Em relação a um espaço na chapa majoritária do PSB, Luiz Couto afirmou que a composição só vai acontecer após as convenções, que acontecem no dia 5 de agosto, quando se fechar a ata.
Sobre a possibilidade ter a presença de membros do PP e do DEM, partidos que votaram a favor do impeachment de Dilma Rousseff, nas pessoas de Daniella Ribeiro e Efraim Morais, bem como Veneziano Vital do Rêgo, na chapa majoritária do PSB, o parlamentar explanou que a política é um “jogo” e que o “perdão exige arrependimento, confissão e pagamento de penitência”.