Campina terá novo esquema de racionamento mais rigoroso nos próximos dias

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Começa nos próximos dias um novo esquema de racionamento de água em Campina Grande e em outras 18 cidades da região. O anúncio foi passado pelos gestores da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), em decorrência na baixa do volume do açude Epitácio Pessoa, conhecido como ‘Boqueirão’. A região da Rainha da Borborema está em racionamento desde dezembro de 2014. Veja vídeo abaixo.

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Os moradores residentes nas cidades abastecidas pelo açude terão água por três dias e a região será divida em duas zonas com abastecimento alternado. Nos fins de semana, haverá o desligamento total e as cidades ficarão sem água.

Ao Portal Correio, o gerente regional da Cagepa, Ronaldo Menezes, adiantou que a zona 1 receberá água encanada a partir das 5h das segundas-feiras até a meia-noite das quartas-feiras. Já a zona 2 terá abastecimento a partir das 5h das quintas-feiras até as 13h dos sábados. A partir das 13h dos sábados até as 4h59 das segundas-feiras, todas as localidades ficarão sem água.

“É importante ressaltar que o horário em que a água chegará às casas vão sofrer variação em algumas localidades, pois a distribuição depende de condições da rede hidráulica e da tipografia do terreno. Ou seja, imóveis mais próximos ao açude naturalmente irão receber água primeiro que os mais distantes”, destacou.

A data de início do novo racionamento, bem como a lista de áreas pertencentes a cada zona devem ser divulgados até esta sexta-feira (8), conforme Menezes. Esses detalhes, segundo ele, ainda dependem da aprovação do diretor-presidente da Cagepa, Marcos Vinícius Neves.

Alerta 

Em entrevista a uma emissora de rádio de Campina Grande, o gerente regional da Cagepa disse que a água acumulada atualmente no açude de Boqueirão garante o abastecimento somente até janeiro de 2017, fator principal que motivou o alerta e o novo racionamento.

A alternância no abastecimento se faz necessária devido à queda da capacidade total do manancial que é de apenas 8,67%, considerado o pior índice registrado desde a fundação do açude, segundo dados da Agência Executiva de Gestão de Águas da Paraíba (Aesa).

A Cagepa informou ainda que o açude não entrou no volume morto, mas a água é monitorada semanalmente; a companhia continua sem confirmar que o reservatório está contaminado, apesar de documentos atestarem o problema. Técnicos coletam água e levam para laboratórios da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), onde especialistas analisam o material.

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