Em visita a barreira de Cabo Branco, João Azevêdo ressalta abandono e dispara pela Cartaxo

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O pré-candidato ao governo da Paraíba, João Azevêdo (PSB), visitou nesta terça-feira (22), a Barreira de Cabo Branco, o ponto mais oriental das Américas que se encontra em situação de desabamento.

A visita foi acompanhada por ONGs (Organizações Não Governamentais) em defesa ao meio ambiente e também de vereadores da Capital.

No local, o pré-candidato pôde verificar que a barreira ainda não passou por intervenções e continua sofrendo com os efeitos do avanço do mar, além da erosão por conta da falta de drenagem.

De acordo com João, existem alternativas atuais que podem ajudar a minimizar a força com que o mar chega ao pé da barreira, sem precisar ser feito um muro de concreto ao redor da mesma como está sendo proposto pela gestão municipal, o que causaria um forte impacto ambiental.

“A barreira precisa de várias intervenções, precisa passar pelo processo de evitar que a força do mar chegue no sopé, isso não com um muro de pedra ou concreto como está sendo proposto, mas existem sistemas hoje que você cria uma proteção dentro do mar sem nenhum impacto ambiental” explicou.

Dando detalhes técnicos, João Falou sobre os problemas que aceleraram a erosão da falésia.

“Esse processo é em função da falta de manutenção, ações aceleraram o processo de deterioramento, qualquer chuva que cai nessa área, por conta da falta de drenagem e obstrução da calha, a água procura sair e vai causando a erosão, além da erosão por conta do vento e da força da água no sopé. Na época em que Ricardo era prefeito havia um projeto e recursos na conta orçado em R$ 13 milhões e esse projeto foi abandonado”  disse completando:

“Devemos resgatar o projeto feito anteriormente que tinha o estudo das correntes marítimas, com impacto menor, custo menor, além de intervenções imediatas porque isolar e impedir que as pessoas vejam, não é solução. O poder público tem que fazer a sua obrigação e o seu dever de casa e fazer a manutenção não só daqui, mas de todas as obras que estão abandonadas” concluiu.

 

 

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