MPPB faz campanha para coibir crimes eleitorais na Paraíba durante as eleições

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O procurador-geral de Justiça do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Bertrand Asfora, explicou como será a campanha desenvolvida pelo órgão para combate da compra de votos e crimes eleitorais nas eleições deste ano.

Ele disse que o ministério receberá a relação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Tribunal de Contas da União (TCU) dos agentes políticos que tiveram suas contas rejeitadas para encaminhamento aos promotores da Paraíba e realização de uma campanha de conscientização para a importância do voto limpo.

– Essa prática, que insiste ainda em persistir, dessa tentativa do aliciamento do eleitor através de promessas, de todo tipo de vantagens indevidas para viabilizar uma eleição. Nosso propósito é trabalharmos contra isso na conscientização da necessidade que o eleitor tenha de votar de forma transparente, de uma forma consciente, pensando no futuro melhor do seu Estado, do seu país – disse o procurador.

 

Bertrand falou que as práticas de compra de voto não são especificamente de um município, ressaltando que, além de ser um crime, é uma conduta que macula a democracia brasileira.

Ele contou que a campanha não começou, mas as demandas que historicamente o órgão tem são as propagandas irregulares e aliciamentos de eleitores.

Porém, o MPPB se prepara através de promotores de todo Estado para coibir a prática trabalhando conjuntamente com a Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Federal.

– Acredito que nós vamos ter, se Deus quiser, uma eleição tranquila onde o eleitor vai ter a exata consciência da importância do seu voto para mudar os rumos e dar um melhor caminho a sua cidade, ao país e ao Estado. O caminho é o fortalecimento da democracia, o rumo que o país tem que tomar é de respeito à Constituição Federal, é de respeito à legislação infraconstitucional e na conscientização daqueles que insistem ainda em utilizar essa prática que estamos nos referindo. Acredito que o Brasil sairá melhor desse processo, estamos passando por ele, é um processo duro, difícil, junto com uma crise econômica, que vem no caso do Nordeste brasileiro emparceirada com uma crise d’água muito consistente. Vamos passar por isso porque nosso país é muito forte e do tamanho do seu povo – afirmou Bertrand.

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